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Antigamente, apenas os bancos tradicionais ofereciam cartões de crédito. Hoje são bancos tradicionais, digitais, fintechs, varejistas, lojas de departamento, supermercados e muito mais. São tantas opções, que na hora de assinar um contrato, o usuário pode até ficar confuso com todos os benefícios e condições dos cartões.
Saiba que você precisa ficar bem atento às condições. Isso para não transformar um meio de pagamento que pode ser o maior aliado das suas finanças no seu maior inimigo. Bandeira, isenção de anuidade, programas de benefícios e outros, são fatores que devem ser analisados antes de você fechar um contrato.
Quer saber melhor sobre o que você deve analisar e a opinião de alguns especialistas sobre a escolha ideal do cartão de crédito? Confira a seguir!
Como escolher o melhor cartão de crédito?
Antes de qualquer coisa, você precisa identificar quais são as suas principais necessidades – aliás, suas e de sua família. Por mais que um cartão não cobre anuidade, diferentes modalidades oferecem diferentes benefícios.
Por exemplo, há cartões que são muito melhores para quem gosta de viajar, e outros para pessoas que preferem fazer compras online. É o que diz Lai Santiago, educadora financeira da Open Co.
Tudo depende do que você está buscando e da sua condição financeira atual. Se você é uma pessoa que consome pouco no cartão, por exemplo, menos de R$ 2 mil, é melhor buscar uma solução mais simples, como um cartão sem anuidade e com cashback.
Além do cashback, que retorna ao usuário percentuais do que é consumido, os cartões podem oferecer outros benefícios que, em geral, variam de acordo com as bandeiras. Mas é preciso ter cuidado com as ofertas “tentadoras”. Isso porque, em alguns casos, as vantagens aumentam quanto mais o consumidor gasta”, complementa.
O que mais você deve analisar?
De acordo com a especialista, também é necessário avaliar a transparência da empresa e a forma como ela lida com os problemas no dia a dia. Uma boa maneira de verificar isso é por meio do site Reclame Aqui.
Um outro ponto é que o cartão precisa ser simples, transparente, com um bom atendimento ao cliente e um aplicativo em que você consiga realizar as principais operações de maneira autônoma.
Isenção de anuidade
A anuidade também é um fator que precisa ser observado na hora de contratar um cartão. Para especialistas, esse item é praticamente obsoleto atualmente, já que há tantas possibilidades de redução do valor dependendo do histórico de consumidor do cliente.
Se tiver anuidade e não for possível negociar a isenção, certamente não é uma boa opção. Mas a depender da pontuação que esse cartão vai oferecer, pode ser uma exceção à regra, dependendo do perfil do usuário, como para um cliente de alta renda, por exemplo – explica Lai Santiago.
Por fim, a especialista também fala sobre a taxa de juros e a quantidade de cartões.
“Têm cartões que os juros podem passar de 500% ao ano, o que é muito alto. Isso quer dizer que se você paga só o valor mínimo, no que sobrar vai ser incidido esses altos percentuais, e vira uma bola de neve. Se você não tem como pagar o valor total, o recomendado é parcelar, porque aí você tem os juros fixos, sem a incidência de juros sobre juros”.
Não existe um número ideal de cartões. O que existe é a complexidade. Ter mais de um cartão significa ter mais de uma fatura, mais um limite, mais uma anuidade para gerenciar. E todos eles precisam estar previstos dentro do orçamento”.
Gostou de saber o que deve ser avaliado na hora de contratar um cartão de crédito? Aproveite para compartilhar este conteúdo em suas redes sociais, e ajude-nos a disseminar a informação!
