domingo, junho 15, 2025

Casa Verde e Amarela: qual é o valor máximo de renda permitido?

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Casa Verde e Amarela

Casa Verde e Amarela

O programa de financiamento habitacional Casa Verde e Amarela foi lançado pelo governo federal em substituição ao Minha Casa, Minha Vida, com o intuito de deixá-lo mais amplo e democrático para a maior parte dos brasileiros.

Recentemente, o governo ampliou as faixas de renda do programa e atualizou os subsídios. Por isso, mais famílias brasileiras podem aproveitá-lo. Até porque, agora é possível adquirir um imóvel com um valor de entrada ainda menor.

A intenção das novas mudanças é movimentar o setor que sofreu por conta da alta da Selic, o que consequentemente fez cair o número de pessoas interessadas em financiar um imóvel.

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Quais foram as mudanças nas faixas de renda?

As mudanças na faixa de renda estão em vigor desde o mês de julho e foram anunciadas pelo Ministério do Desenvolvimento Regional para ampliar o acesso ao crédito através do financiamento imobiliário.

Nesse sentido, o limite de renda para as famílias do grupo 2 passou de R$ 4 mil para R$ 4,4 mil, e no grupo 3 ela subiu de R$ 7 mil para R$ 8 mil. Já no grupo 1 o reajuste aconteceu em março e a faixa de renda subiu de R$ 2 mil para R$ 2,4 mil.

Ou seja, agora famílias que têm uma renda um pouco mais elevada podem se beneficiar do programa que possui uma taxa de juros mais acessível do que um financiamento imobiliário comum. Ainda mais com a alta da taxa Selic.

Quais foram as mudanças em relação aos subsídios?

Uma outra mudança importante no programa Casa Verde e Amarela é em relação aos subsídios que também aumentaram. Agora quem faz parte dos grupos 1 e 2 podem receber um subsídio de até R$ 47,5 mil.

Além disso, o prazo de financiamento também foi estendido. Portanto, um imóvel que até então era financiado em 30 anos, agora pode ser pago em 35 anos, acarretando em um valor menor de parcela.

Isso ajuda bastante as famílias com uma renda mais justa, ainda mais diante da inflação que fez o valor dos alimentos pesarem no orçamento familiar. Essa é, portanto, uma maneira de ter mais folga no orçamento doméstico.


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Por que ficou mais caro os juros do financiamento imobiliário?

Diante da pandemia de Covid-19, tanto o Brasil quanto outros países baixaram bruscamente a taxa básica de juros da economia com o propósito de aquecer o mercado e evitar uma recessão no país.

No ano de 2020 a taxa Selic chegou a 2% ao ano. E mesmo que o valor dos juros do financiamento imobiliário não tenha atingido esse patamar, eles também baixaram na ocasião, onde muitas famílias adquiriram imóveis com juros menores que 5% ao ano.

Entretanto, com o estímulo econômico, a pressão inflacionária começou ainda em 2020, obrigando o Banco Central a elevar a taxa Selic que chegou a 13,75% na última reunião. Consequentemente, os juros do financiamento imobiliário também subiram.

Em vista disso houve uma diminuição na procura por compras de imóveis, e para evitar um desaquecimento profundo no setor, o governo melhorou as faixas, bem como ampliou os subsídios.

As famílias interessadas em financiar um imóvel precisam, dessa forma, estar dentro da faixa de renda exigida e procurar a Caixa Econômica Federal para conferir as condições de financiamento disponíveis.

Serão exigidos alguns documentos, bem como um valor de entrada para o imóvel. Além disso, é possível escolher entre o financiamento com parcelas decrescentes ou iguais. Gostou deste post? Então compartilhe com seus amigos nas suas redes sociais!

José Carlos Sanchez Júnior
José Carlos Sanchez Júnior
José Carlos é escritor e redator com formação acadêmica em Administração de Empresas e MBA em Gestão Financeira Controladoria e Auditoria formado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

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