sexta-feira, maio 16, 2025

Como a pandemia impactou o mercado financeiro? Entenda!

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Mercado Financeiro

impactos da pandemia

O ano de 2020 foi marcado por uma verdadeira transformação não só no Brasil como no mundo. Com a chegada da pandemia de Covid-19 o mercado financeiro desabou de uma hora para outra, e os impactos são sentidos até hoje.

Com o avanço da vacinação, há uma grande expectativa de retorno às atividades normais em todos os setores, e isso está criando um cenário um pouco mais otimista, embora muitas empresas não tenham conseguido sobreviver.

Por conta disso, nosso país ainda amarga um alto índice de desemprego, e diversas empresas estão apresentando um baixo índice de lucratividade ao longo de 2021. E para o ano que vem a expectativa não é muito animadora.

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Economia brasileira para 2022

Embora haja uma grande expectativa de que em 2022 a vida retorne totalmente a normalidade, outros problemas precisam ser enfrentados. Um deles é o combate à inflação que parece ter saído de controle.

Para 2021, o último relatório Focus apontou que o IPCA (Índice de Preço ao Consumidor Amplo) deverá fechar o ano acima dos 8%. Para tentar controlar o aumento da inflação, o Copom (Comitê de Políticas Monetárias) vem elevando a taxa Selic.

Após a última reunião, houve um aumento na taxa básica de juros para 6,25% e a expectativa é que ela termine o ano em 8,25% e continue crescendo no ano que vem. Tudo isso pode impactar no consumo e na geração de emprego.

E com uma perspectiva de alta na taxa de juros e inflação ainda sem controle, o momento não é propício para a criação de dívidas. Muito pelo contrário, esse é o momento das empresas enxugarem custos e reverem estratégias.


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Como driblar essa situação?

Uma das maneiras que as empresas, principalmente do segmento financeiro, encontraram para driblar essa situação, foi migrando o máximo de serviços e atendimentos aos canais digitais, fechando inclusive muitas agências físicas.

Portanto, os lojistas precisam se atentar e copiar esse modelo, buscando diversificar as opções oferecidas aos clientes, vendendo não só de maneira física como também de forma digital. Além disso, é preciso se atentar ao home office.

Esse é um formato de trabalho que ganhou força com a chegada da pandemia e pode apresentar uma redução significativa de custos para a empresa. Ou seja, tente imaginar um escritório que tenha 50 funcionários trabalhando.

Nesse caso a empresa tem um custo com o galpão, energia elétrica, manutenção de equipamentos que não são baratos. Já ao permitir que o colaborador trabalhe em regime home office é possível economizar dinheiro.

Lições aprendidas durante a pandemia

Algumas lições foram aprendidas durante a pandemia. Uma delas é a diversificação dos canais de atendimento. Ou seja, é preciso vender de várias formas, seja por canais físicos e digitais. Quanto mais canais de atendimento a empresa tiver, melhor.

Uma outra lição foi não concentrar os ganhos em poucos clientes. Afinal, se um cliente que corresponde a 50% do faturamento da empresa vai à falência, ele poderá comprometer o fluxo de caixa e até mesmo a saúde financeira da empresa.

Por isso, é fundamental diversificar a carteira de clientes, fazendo com que eles não correspondam a mais de 20% dos seus ganhos. São pequenas decisões que podem fazer uma grande diferença no longo prazo e até mesmo sobreviver em tempos tão incertos.

Sendo assim, a busca por diversificação na carteira de clientes, nos canais digitais e até mesmo na gama de produtos oferecidos, assim como a redução de custos pode ser uma boa alternativa para as empresas que querem sair mais fortes deste momento.

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José Carlos Sanchez Júnior
José Carlos Sanchez Júnior
José Carlos é escritor e redator com formação acadêmica em Administração de Empresas e MBA em Gestão Financeira Controladoria e Auditoria formado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

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