Golpe do Pix
O Pix é um sistema de pagamentos e recebimentos que foi criado pelo Banco Central para facilitar as transferências entre pessoas físicas e empresas. Prestes a completar um ano, ainda há bastante desinformação acerca da plataforma por parte dos usuários.
Essa desinformação vem colaborando para o aumento no número de golpes envolvendo a plataforma. Por isso, é importante ter alguns cuidados e procurar se informar sobre como funciona realmente a plataforma do BC.
De acordo com uma pesquisa realizada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), o crescimento médio mensal no número de adeptos é de 18%, sendo que o número de chaves cadastradas já ultrapassou os 270 milhões.
Cuidados com os golpes usando PIx
Desde quando foi inaugurado em novembro do ano passado, o Pix não parou mais de crescer no Brasil. Entretanto, com o aumento da popularidade também cresceu o número de golpes envolvendo a plataforma.
O que vem atraindo a atenção dos golpistas é a velocidade e praticidade do Pix. Sendo assim, eles se aproveitam do desconhecimento e da ingenuidade de muitos usuários para agirem. Por isso, é preciso ter uma atenção redobrada.
Embora já esteja para completar 1 ano, ainda há alguns velhos golpes envolvendo o Pix. Um deles é o contato de um falso funcionário de uma instituição financeira ou até mesmo o falso sequestro de parentes e amigos solicitando resgate.
Uma outra maneira que os golpistas estão atuando é clonando contas de WhatsApp e pedindo dinheiro em nome da pessoa via transferência Pix. Portanto, é necessário ter cuidado redobrado quando há uma transferência por Pix envolvida.
Segundo o professor Leandro Silva, que é coordenador dos cursos de gestão EAD no Centro Universitário Newton Paiva, muitos golpes poderiam ser evitados com a conscientização dos usuários.
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Como evitar golpes envolvendo o Pix?
De acordo com Leandro Silva, hoje grande parte das pessoas operam os seus bancos por meio dos smartphones. Por isso, é necessário estarem mais atentos, se prevenindo e suspeitando de qualquer informação que seja solicitada ou enviada.
O professor diz que a principal dica é procurar saber quais são os procedimentos adotados pelas instituições financeiras para conseguir identificar as tentativas de golpe com mais facilidades.
“Como o banco já possui todos os dados do cliente, não existe necessidade de entrar em contato posteriormente solicitando confirmação, muito menos via WhatsApp ou mensagem de texto. Sempre desconfie de pedidos de informações pessoais ou links enviados por aplicativos de mensagens”, recomenda.
Também é preciso tomar um grande cuidado com fake news que estão circulando na internet. Uma das principais delas diz que houve uma falha no sistema e que permite aos usuários receber de volta o dobro dos valores transferidos para uma determinada chave.
Essa é uma informação falsa, pois não há nenhum registro de falha no sistema até o momento. Portanto, se o usuário tiver alguma dúvida em relação a isso, o melhor caminho é sempre buscar informações oficiais.
Redobre os cuidados com o uso do Pix
Leandro Silva destaca ainda que é necessário ter um cuidado redobrado com o uso do smartphone. Afinal, com o avanço dos bancos digitais eles se tornaram verdadeiras mini agências bancárias.
“Quando nosso smartphone se torna uma mini agência bancária, nosso cuidado com ele deve aumentar. Usar um bom antivírus, ativar verificação em duas etapas para os principais aplicativos e manter um sistema de proteção de acesso são algumas medidas simples, mas que podem fazer grande diferença”, finaliza o professor da Newton Paiva.
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