G10 Bank
Um antigo projeto do coordenador nacional do G10 das favelas, Gilson Rodrigues, poderá sair do papel muito em breve. Trata-se do G10 Bank, o banco digital das favelas.
A proposta é aumentar a inclusão financeira nas comunidades pobres do país levando para eles todos os serviços de um banco digital, desde pagamento de boletos, depósitos, retiradas, cartão de crédito até empréstimos.
Para tirar a iniciativa do papel, a startup almeja um aporte de R$ 1,8 milhão de empresários interessados. Quer saber mais sobre essa iniciativa? Então continue mais três minutinhos por aqui.
O que é o G10 das favelas?
O G10 das favelas é um bloco de líderes e empreendedores de impacto social nas favelas que nasceu com a missão de ajudar no desenvolvimento econômico e no protagonismo das comunidades.
A proposta do G10 é inspirar o Brasil a olhar diferente para as favelas. Afinal, ali está uma grande parcela de consumidores e a intenção é tornar essas comunidades grandes pólos de negócios atrativos para investimentos.
Os coordenadores do projeto destacam que a ideia não é arrecadar doações e patrocínios, mas sim, investimentos que gerem retorno tanto para o investidor quanto para a própria comunidade.
O projeto está presente em 181 territórios por meio de lideranças locais. Dentre as iniciativas estão a ambulância privada 24 horas, centro de acolhimento, atuação jurídica e fortalecimento do comércio local.
E o que seria o G10 Bank?
O G10 Bank é uma ideia antiga do Gilson Rodrigues, coordenador do G10 nas favelas. Esse projeto deverá sair do papel daqui 4 à 6 meses. De cara serão oferecidos crédito e uma conta de pagamento.
Com o suporte da Focaccia, Amaral e Lamonica Advogados, a fintech está dando os primeiros passos para atuar como Sociedade de Crédito Direto (SCD), modelo no qual os empréstimos e financiamentos são feitos com capital próprio.
Rodrigues destaca que a instituição pretende ter um aporte de R$ 1,8 milhão dos empresários e famílias interessadas em investimentos de impacto. A proposta do G10 Bank é ser o banco digital oficial das favelas brasileiras.
Por isso, além da conta para pessoa física, a ideia é oferecer também conta de fomento aos comerciantes locais, ajudando a melhorar o giro deles, com mais consumo e alternativas de recebimento.
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Como será a implementação do G10 Bank?
O projeto piloto será desenvolvido na comunidade de paraisópolis, zona sul da capital paulista. Posteriormente, o projeto pretende ganhar escalabilidade, fazendo parte de praticamente todas as comunidades do Brasil.
O G10 entende que as favelas possuem um enorme potencial sócio econômico. O que falta é fazer a integração da comunidade, levando para eles mais acesso à tecnologia, informação e inclusão financeira.
Além disso, o projeto também contempla, com o tempo, ampliar a educação financeira dentro das comunidades. O G10 Bank é apenas o primeiro passo de uma proposta bem mais ampla de educação financeira.
Ainda mais agora nesse momento de pandemia, onde as relações físicas estão tendo que ser substituídas pelas relações digitais. A vida está mudando, e nas comunidades isso também não tem como ser diferente.
A evolução dos bancos digitais no Brasil
Nos últimos anos observamos uma rápida evolução dos bancos digitais no Brasil, gerando mais acessibilidade aos serviços financeiros e por consequência mais inclusão de toda a população.
Afinal, os moradores das comunidades brasileiras praticamente não têm acesso aos bancos tradicionais. Por isso, a proposta do G10 é mudar isso, e criar a inclusão bancária dentro de todas as comunidades brasileiras.
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