sábado, janeiro 18, 2025

Investimentos em 2022: como estão as expectativas dos investidores?

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Investimentos

Expectativa de investimentos

O ano de 2021 não foi dos melhores para quem investe em renda variável. Afinal, houve atraso na vacinação, novas variantes de Covid-19 surgiram e a apreensão tomou conta do mercado durante todo o período.

Entretanto, a expectativa para 2022 também não é das melhores. Para se ter uma ideia, o índice Ibovespa apresentou uma queda de -17,87% em 2021. As próprias ações da Petrobrás também caíram durante o ano.

E como novas variantes continuam surgindo e houve um aumento nos casos de Covid-19 nesse começo de ano, muitos analistas acreditam que 2022 também não será um dos melhores anos para investimentos em renda variável.

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Aumento na taxa de juros e corte de estímulos

Na última reunião, o FED (Federal Reserve) sinalizou que deverá aumentar a taxa básica de juros nos Estados Unidos, assim como diminuir os estímulos que foram dados durante toda a Era Covid.

Quando há uma sinalização como essas, é comum que os investidores costumem migrar os investimentos de renda variável para renda fixa. Pois, torna-se mais atrativo aplicar o dinheiro em algum ativo seguro.

No Brasil, quem decide pelo aumento da taxa básica de juros da economia é o Copom (Comitê de Políticas Monetárias). E na última reunião realizada em dezembro, houve um aumento de 1,25 ponto percentual na Selic.

Dessa forma, ela passou de 7,75% para 9,25% ao ano. E ao que tudo indica, deverão ocorrer novos aumentos durante o ano de 2022. Segundo expectativas do relatório Focus, a Selic deverá chegar a 11,5% ainda este ano.

Taxa de juros mais alta desestimula a economia

As ações que são negociadas na Bolsa de Valores nada mais são do que participações societárias em empresas. Sendo assim, quando você compra uma ação, está adquirindo uma pequena participação em uma organização.

Geralmente, você compra uma ação acreditando que a empresa vai crescer e a ação vai valorizar após um determinado período de tempo. No entanto, se você não acredita no crescimento da empresa, não compra ações dela.

Portanto, quando o mercado não tem uma perspectiva de crescimento, os investidores não se vêem motivados a investir. E diante de um cenário no qual não há perspectiva de crescimento há uma migração da renda fixa para a renda variável.


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Então 2022 não é um bom ano para investir em ações?

Essa é uma questão bem interessante. Pois, muitos investidores que objetivam o longo prazo costumam aproveitar tempos de baixa do mercado para fazer compras de ações focando em prazos de 5 ou até mesmo 10 anos.

Isso acontece, porque em cenários de incertezas, as ações costumam se desvalorizar e tornam-se mais atrativas. Por mais que não haja expectativa de crescimento no curto prazo, elas sempre costumam crescer no longo prazo.

Mas é preciso considerar diversos outros fatores como o setor da empresa que você está adquirindo ações, a saúde financeira da empresa e a perspectiva de crescimento futuro da organização.

Diversificação é a palavra-chave

O ideal para um ano como 2022 é procurar diversificar os investimentos. Aplicar um determinado percentual dos seus ganhos em renda fixa e outro em renda variável. Assim, você dilui o risco e foca no longo prazo.

Quanto mais diversificado estiverem os seus investimentos, menor será o seu risco, e maiores serão as suas chances de ganhar dinheiro. Contar com orientação de especialistas também é uma excelente opção.

Portanto, busque ler artigos, fazer cursos e procurar entender melhor a dinâmica do mercado antes de tomar uma decisão. E em hipótese alguma, coloque todos os coelhos na mesma toca, diversificar sempre é a melhor opção.

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José Carlos Sanchez Júnior
José Carlos Sanchez Júnior
José Carlos é escritor e redator com formação acadêmica em Administração de Empresas e MBA em Gestão Financeira Controladoria e Auditoria formado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

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