quarta-feira, janeiro 15, 2025

Motoristas de aplicativos podem ser garantidos pelo INSS

Share

Motoristas de Apps

INSS Motorista App

Uma das grandes preocupações dos motoristas de aplicativos e entregadores, é sobre ficarem impossibilitados por um tempo de trabalhar. Quebrar um braço, ou uma perna é uma preocupação evidente entre eles.

No entanto, vale destacar que tanto os motoristas quanto entregadores podem ter direito aos benefícios previdenciários, como auxílio-doença, pensão e auxílio-acidente, desde que façam a contribuição junto ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Para usufruir deste direito é preciso atuar no mercado como Microempreendedor Individual (MEI) ou autônomo, obtendo a inscrição municipal na prefeitura. Quer saber mais sobre como ter os direitos garantidos pelo INSS? Vem com a gente.

CARTÃO ATACADÃO
CARTÃO DE CRÉDITO

CARTÃO ATACADÃO

RECOMPENSAS
 
FÁCIL ACEITAÇÃO
Cartão de crédito para parcelar as compras de supermercado
Você permanecerá no site atual

Como motoristas de App podem ter os direitos garantidos pelo INSS?

Conforme antecipamos, os motoristas de aplicativos, assim como os entregadores, poderão ter direito ao auxílio-acidente ou auxílio-doença caso se vejam impossibilitados de trabalhar por um determinado período de tempo.

Imagine que um motorista vá jogar uma partida amadora de futebol em um final de semana e acabe quebrando o pé. Ele ficará impossibilitado de trabalhar e isso quer dizer que não terá onde ter renda para pagar as contas da casa.

Por isso, o INSS exerce um importante papel no cenário nacional. Mas é importante lembrar que é preciso fazer a contribuição mensal junto ao INSS para ter direito ao afastamento caso isso seja necessário.

Vale destacar que o motorista de aplicativo pode optar em se tornar um MEI (Microempreendedor Individual) e ter o seu trabalho formalizado. A categoria para isso é “motorista de aplicativo independente” que foi criada no ano de 2019.


Leia também:


Contribuição previdenciária via MEI e trabalhador autônomo

Quando o motorista opta pelo MEI, os custos são bem mais reduzidos. Só para ter uma base, assim que o pagamento mensal começa a ser feito, a contribuição previdenciária que conta com uma alíquota de 5% do salário mínimo é automática.

Uma outra alternativa é tornar-se um profissional autônomo. Mas, nesse caso, a alíquota é de 11% sobre o salário mínimo no Plano Simplificado, ou 20% como contribuinte individual sobre valores acima do mínimo até o teto do INSS de R$ 6.433,57.

É importante destacar que a segunda opção é a única modalidade que dá direito à aposentadoria por tempo de contribuição ou então permite um benefício maior. Ou seja, se aposentar com um valor maior.

Qual é o modelo mais vantajoso de contribuição?

Antes de responder essa questão é preciso destacar que tudo depende de cada situação específica, embora o MEI tenha menos custos para o trabalhador. No entanto, para se enquadrar como MEI o trabalhador deve faturar no máximo R$ 81 mil no ano.

Além disso, ele não pode ter participação como sócio ou titular de outra empresa, e a alíquota para contribuição é de 5% sobre o salário mínimo, que é aproximadamente R$ 55 considerando o salário mínimo atual.

Como autônomo a alíquota, conforme dissemos, fica facultativa podendo ela ser feita no Plano Simplificado que é de 11% sobre o salário mínimo. Nesse caso o custo será de R$ 121 por mês. Ou seja, quase o dobro do MEI.

Vale destacar que essa segunda opção pode ser mais vantajosa caso o contribuinte tenha um faturamento acima de R$ 81 mil por ano, ou seja sócio em alguma outra empresa. Embora possa ser uma boa alternativa abrir uma ME neste caso.

Em resumo, fazer a contribuição junto ao INSS é muito importante não só para garantir tranquilidade no futuro, como também para situações de imprevistos, como a impossibilidade de trabalhar.

Gostou deste artigo? Então não deixe de compartilhar com todos os seus amigos e parentes nas suas redes sociais e nos ajude a disseminar o conhecimento.

José Carlos Sanchez Júnior
José Carlos Sanchez Júnior
José Carlos é escritor e redator com formação acadêmica em Administração de Empresas e MBA em Gestão Financeira Controladoria e Auditoria formado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Read more

Local News