Tik Tok

Você já conhece o Tik tok? Se a sua resposta for negativa, dê uma perguntada ao seus filhos sobre o aplicativo, certamente eles já conhecem.
Essa rede social feita de vídeos curtos que a princípio parece inofensiva, possui uma ambição gigantesca por trás.
No total, desde sua criação em 2017, o aplicativo da startup chinesa já foi baixado dois bilhões de vezes, e vêm cada vez mais ganhando status de player global.
A Byte Dance, empresa mãe do Tik Tok, foi uma investida do Softbank em 2018, sendo que o seu valuation atual é de US$ 140 bilhões em rodadas privadas.
Para se ter uma breve ideia, a receita esperada para o mercado americano gira em torno de US$ 500 milhões, o que coloca o Tik Tok como um dos maiores fenômenos entre as startups.
O objetivo da Tik Tok é ainda maior
Quando olhamos para um fenômeno repentino, a primeira pergunta que vem em nossa mente é: qual o segredo para tamanho sucesso?
A receita do sucesso, nesse caso, não é tão complexa quanto possa parecer. Ela se deve, basicamente a três fatores principais:
1 – Uma jovem e engajada base de usuários;
2 – Produtos feitos para viralizarem;
3 – Personalização e recomendação por algoritmos.
Ou seja, essa rede é jovem, viciante e personalizada. Agrega-se à isso, a pandemia de coronavírus que acelerou o processo. Como resultado, somente no primeiro trimestre de 2020 o App registrou um recorde de 315 milhões de downloads.
Recentemente, a empresa deu mais uma tacada no caminho do sucesso. Contratou o ex-Disney+, Kevin Mayer como CEO da companhia.
Embora o app ainda enfrente os habituais questionamentos sobre privacidade, ele terá dois caminhos pela frente. Primeiro caminho é os adultos não aprovarem, e simplesmente estragarem a festa dos jovens, onde haverá uma queda nos downloads.
O segundo é acontecer uma viralização ainda mais em massa, e uma gigante como o Facebook engloba-lo em seu ecossistema, adquirindo a empresa ou então copiando os seus features.
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Novos planos para o aplicativo estão sendo desenhados
Mesmo que esse seja o horizonte de longo prazo, os chineses parecem ter outros planos para o Tik Tok. Segundo a BBC, a ideia da rede é se tornar também uma plataforma de educação.
Desse modo, ela irá contratar ou até mesmo formar parcerias com famosos produtos de conteúdo, personalidades da TV e instituições de ensino para desenvolverem uma lógica de micro-learning ou Tik Tok learning.
Essa entrada pode ser vista como uma verdadeira revolução nos modelos tradicionais de ensino e ensino a distância, tornando-se um canal de receitas para a empresa bastante promissor.
Um dos executivos da plataforma revelou que isso já acontece de forma orgânica. Afinal, a hashtag #LearnOnTikTok já atingiu 7 bilhões de visualizações. Portanto, só haverá uma facilitação de quem quer consumir esse tipo de conteúdo.
Ainda não sabemos até onde vai essa onda, mas que Mark Zuckerberg arrumou um concorrente à altura, isso não podemos negar.
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