Fundos de Investimentos

Com as quedas consecutivas da Taxa Selic, uma nova modalidade está atraindo os investidores: os fundos de investimentos.
Um pouco diferente de investir diretamente em ações, nessa modalidade o investidor diversifica os seus investimentos sem precisar se preocupar com a sua administração.
Pois nesse caso, há um profissional qualificado que faz a gestão do fundo, e além disso você ainda tem acesso a diversos ativos em seu portfólio.
E por se tratar de fundos, os custos de aquisição e manutenção são bem mais baixos pois eles são divididos entre diversos cotistas.
Entendendo os fundos de investimentos
Um fundo de investimento nada mais é que uma carteira de ativos financeiros. Ele é oferecido por diversas administradoras, sendo possível adquirir cotas deles.
Em outras palavras, eles funcionam basicamente como um condomínio, onde cada integrante pode adquirir uma quantidade de cotas.
Desse modo, é pago uma mensalidade para a administradora e então é preciso seguir algumas regras que já são preestabelecidas.
Esse tipo de investimento é regulamentado pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e também pela ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais).
Tais órgãos são responsáveis tanto por classificar quanto por fiscalizar todas as atividades realizadas por um determinado fundo de investimento.
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Como funciona os fundos de investimentos?
Investir em fundos de investimentos é muito fácil. Não é necessário ser um perito em renda fixa ou renda variável.
Você só precisa abrir uma conta em uma corretora e ver quais são os fundos que são disponibilizados. Geralmente, com apenas R$ 100 já é possível começar a investir em um fundo.
Com esse valor você irá adquirir uma cota que é a menor parte de um fundo. Conforme o seu patrimônio vai crescendo é possível ir adquirindo mais cotas de investimentos.
Lembrando que as taxas cobradas pelos fundos são proporcionais à sua cota, e por isso elas são dadas em percentuais e não em valores fixos.
Todo fundo tem o chamado “asset” que é o gestor responsável por tomar as decisões. Será ele, portanto quem irá definir quais são as classes de ativos que o fundo terá.
Os investimentos em renda variável feitos pelo fundo são intermediados por uma instituição financeira, onde os ativos financeiros ficarão mantidos sob custódia.
Além disso, há também o auditor que é independente e credenciado e que vai atestar se o fundo está sendo gerido conforme as boas práticas do mercado.
Alguns tipos de fundos disponíveis
No mercado existem alguns tipos de fundos de investimentos como: fundos de ações, fundos de curto prazo, fundos de renda fixa, fundos cambiais, fundos da dívida externa, fundos multimercados, fundos imobiliários e fundos referenciados.
Cada um deles possui as suas próprias peculiaridades. Por exemplo, os fundos de ações vão direcionar aproximadamente 67% dos investimentos em ações na bolsa de valores.
Os fundos de renda fixa vão direcionar no mínimo 80% dos seus investimentos em ativos de renda fixa prefixados ou pós-fixados. Os fundos cambiais serão compostos por investimentos em moeda estrangeira, e por aí vai.
Essa é uma opção mais segura para quem está querendo buscar uma rentabilidade melhor que CDB e poupança. Pois, nesse caso há uma diversificação na carteira de ativos, o que garante uma rentabilidade positiva para o investidor.
Além disso, é também uma opção prática e mais acessível visto que com apenas R$ 100 já é possível começar a construir uma carteira de investimentos.
Sendo assim, para quem está começando a investir e está procurando ativos mais rentáveis que a poupança essa pode ser uma excelente escolha.
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