Pix
O Pix completou em novembro do ano passado um ano de vida. Inclusive, ele trouxe tanta facilidade para o nosso dia a dia que a vida pode ser dividida entre antes do Pix e depois do Pix, não é verdade?
Só para ter uma ideia, até o final de outubro de 2021, o Pix já acumulava cerca de 348,1 milhões de chaves cadastradas por 112,65 milhões de usuários. O valor movimentado já ultrapassou os R$ 500 bilhões por mês.
Isso trouxe uma nova redefinição da estrutura de tecnologia de bancos e fintechs. Com essa mudança, muitas carteiras digitais puderam aderir a nova possibilidade. Quer saber mais sobre essa inovação? Vem com a gente.
Novidades acerca do Pix
Conforme antecipamos, o Pix está trazendo uma nova estrutura de tecnologia para bancos e fintechs. Com isso, foi permitido que muitas carteiras digitais, até então limitadas em relação a alguns formatos de pagamento, aderissem à possibilidade.
Hoje a dinâmica aparenta ser bastante simples, mas para o seu bom funcionamento há um sistema bastante robusto por trás. Afinal, quando uma transação é efetuada, ela se comunica com o Sistema de Pagamento Instantâneo do BC.
A partir dessa comunicação é que a transferência passa de fato a ser efetivada. Segundo um estudo da fintech Transfeera, os bancos nativos digitais representavam pouco mais de 10% das operações de recebíveis de pessoas físicas dentro do Pix logo no início.
Esse número saltou para 50% em agosto deste ano, sendo que os bancos tradicionais que tinham 91% da preferência viram uma queda de mais de 40% desde então. Portanto, o Pix também contribuiu para o crescimento dos bancos digitais.
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Crescimento de bancos digitais e o Pix
De acordo com Fernando Montanari, product manager da fintech Neon, o Pix chegou em 2021 a patamares que qualquer outra solução do mercado nunca alcançou. Ele enaltece que na Neon, de julho a novembro deste ano, um pouco mais de 80% das transações foram realizadas via Pix.
O executivo destaca que a digitalização já vinha acontecendo no país. No entanto, ela foi intensificada pelo isolamento social que foi imposto pela pandemia, e no final do ano passado, o Pix veio para realmente consolidar essa tendência.
Além do aumento no uso da plataforma, a busca por crédito e serviços financeiros digitais sem taxas aumentou nos últimos anos. Isso mostra que os clientes estão cada vez mais exigentes, querendo pagar cada vez menos pelos serviços.
Portanto, é possível notar que a chegada dos bancos digitais, assim como outras fintechs de crédito é uma tendência praticamente irreversível, e de agora em diante os bancos tradicionais terão que se atentar a isso.
Open Finance e a revolução em 2022
Se o Pix já veio para revolucionar a maneira como nós lidamos com o dinheiro, o Open Finance vai contribuir ainda mais para isso. O sistema de bancos abertos que começou em fevereiro de 2021 deverá ser concluído em março deste ano.
Dessa forma, a dinâmica até então vigente muda. Ou seja, os bancos deixam de ser os donos dos seus dados e quem passa a ser o dono deles é você. Sendo assim, será possível compartilhar todo o histórico bancário para ter mais acesso a serviços financeiros.
Em resumo, não será mais preciso recomeçar todo um relacionamento com um banco para conseguir um empréstimo ou um cartão de crédito. Basta compartilhar os dados via Open Finance para conseguir esse acesso.
Podemos dizer que a revolução digital está apenas começando. E há quem diga que daqui no máximo 20 anos não teremos mais sequer agências bancárias, papel-moeda e nem caixas eletrônicos.
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