Qual o papel social da educação financeira?

Você já parou para pensar no papel social da educação financeira? Essa é uma questão realmente intrigante.
Pergunte para os seus avós como era a vida antigamente. Ou então, estude alguns trechos da história. Você vai ver como a vida melhorou.
Além do avanço tecnológico, hoje, mesmo as camadas mais vulneráveis possuem acesso a alguns bens e serviços que até algumas décadas não possuíam.
Um smartphone pode ser dividido em até 12 vezes. Um carro em até 84 vezes. E uma casa em até 35 anos.
Ou seja, por conta do crédito podemos ter alguns bens de consumo que nossos pais não tiveram, como casa própria e um carro.
No entanto, apesar do seu importante papel, o crédito pode se tornar um vilão
Na busca por bens, muitas vezes nos atrapalhamos com as contas. E no final, ficamos sem dinheiro. Os juros então fazem a nossa dívida crescer. E ficamos desesperados.
Note que, nesse caso, o crédito nos prejudicou.
Mas por que isso acontece? Pela falta de educação financeira. Portanto, o crédito só é bom se acompanhado de uma boa educação.
O crédito no desenvolvimento econômico e social
Como você deve ter observado, o crédito ajuda no desenvolvimento econômico. É só parar para pensar:
Quantos carros seriam vendidos se as compras só pudessem ser realizadas à vista? Quantas casas seriam vendidas? E smartphones?
Repare que sem o crédito, somente as camadas mais prósperas poderiam desfrutar desses bens. Portanto, podemos ver que ele tem seu papel social.
Porém, não é fácil lidar com o endividamento. Isso exige um conhecimento básico de educação financeira que ainda não vemos nas escolas.
Portanto, cabe aos pais, não só buscarem esse conhecimento, como também educarem seus filhos nesse sentido.
No entanto, cabe também ao Estado pensar em iniciativas de aplicação da educação financeira nas escolas. Seja vertical ou seja horizontal.
Por educação financeira vertical entendemos aquela onde as crianças teriam uma matéria para isso.
Já a educação horizontal consiste em um formato onde um professor de outra disciplina aborda o tema.
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A educação financeira anda de mãos dadas com o crédito
Se o crédito tem um papel social, a educação financeira também tem. E por isso ela é tão importante.
Bancos, fintechs e financeiras precisam entender isso. Afinal, a intenção não é ter clientes inadimplentes. Mas sim, clientes que saibam trabalhar com o crédito.
Desse modo, tais empresas precisam intensificar iniciativas de educação financeira. Em seu sentido mais amplo.
Portanto, não é só oferecer cursos. Mas sim, uma orientação personalizada para seus correntistas.
Um empréstimo, ao ser concedido, precisa ser acompanhado de orientação. Os bancos precisam entregar produtos dentro das condições de cada cidadão.
E junto com os produtos, materiais orientando a pessoa a gerir as suas finanças. Isso é bom para todos os lados.
A educação financeira e o crescimento sustentável
Ficou claro que a educação financeira garante um bom funcionamento da dinâmica do crédito. E o crédito é responsável pela inserção social no consumo.
Desse modo, o consumo se torna mais consciente com a educação financeira. Visto que as pessoas irão usar o crédito melhor.
Isso garantirá não só um crescimento, como também um desenvolvimento econômico muito mais amplo, pois com a queda da inadimplência, os juros se tornam mais atrativos, porque a oferta do crédito aumenta. E os bens duráveis se tornam ainda mais acessíveis.
Sem o consumo desenfreado e inconsciente, o planeta passa a ter um crescimento muito mais sustentável.
Em outras palavras, a educação financeira, não só garante uma boa dinâmica do crédito como também um desenvolvimento social, econômico e ambiental.
Por isso, bancos como Santander, Bradesco e Itaú, estão procurando apoiar iniciativas de educação financeira pelo país.
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