Segurança de dados em bancos digitais
A segurança de dados em bancos digitais é uma pauta que está ganhando cada vez mais notoriedade. Ainda mais após a criação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
Basta você pensar no seu dia a dia e comparar a sua vida hoje com a de dez anos atrás. Você usa muito mais a tecnologia, certo? Entra em redes sociais, WhatsApp, faz compras e como não poderia deixar de ser, realiza transações financeiras com mais frequência pela internet.
Seja em um banco digital ou um banco tradicional, a verdade é que nós estamos usando o smartphone com mais frequência para fazer transferências. E quando realizamos uma transferência, inserimos os dados pessoais de uma determinada pessoa.
Mas o que são os dados pessoais e sensíveis?
A LGPD, que passou a vigorar em agosto de 2020, veio para enaltecer a importância da segurança de dados na internet. Inclusive ela deixa claro o que são dados pessoais e dados sensíveis.
No artigo 5º, inciso I da Lei, ela conceitua os dados pessoais como relacionados a pessoa natural identificada ou identificável. Ou seja, é o nosso nome, endereço, data de nascimento, número do CPF dentre outros.
Dentre os dados pessoais há alguns que são considerados sensíveis como: origem racial ou étnica, convicção religiosa, opinião política, filiação a sindicato ou a organização de caráter religioso, filosófico ou político, dados referentes à saúde ou a vida sexual, dado genético ou biométrico, quando vinculado a uma pessoa natural.
Sendo assim, a partir da vigoração desta Lei, a empresa que expor os seus dados, ou ter esses dados vazados de alguma forma, poderá sofrer punições que vão desde advertência até multa.
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Então as empresas terão que redobrar a atenção?
Desde quando a Lei entrou em vigor, ela passou a exigir uma mudança dentro das organizações, para aumentar a segurança dos clientes. E isso demanda mais investimentos em tecnologia e inteligência artificial.
Ou seja, as empresas precisarão investir mais em softwares capazes de proteger os dados dos clientes de ataques de hackers, por exemplo. Além disso, também terão que mudar a maneira como expõe esses dados.
E essa atenção precisa ser redobrada pelos bancos digitais. Recentemente, o portal The Intercept Brasil, publicou uma matéria dizendo que o Nubank estaria expondo o CPF das pessoas que fizeram ou receberam uma transferência PIX por lá.
Se isso realmente aconteceu, há nesse caso uma exposição de um dado sensível e o banco poderá sofrer penalizações por isso. No entanto, a maioria dos bancos digitais estão atentos nesta questão.
Como os bancos digitais estão tratando a segurança de dados?
Quando você faz uma transferência de recursos via Pix, alguns dados aparecem no comprovante, mas os bancos tomam o cuidado de encobrir o CPF. Além disso, o tratamento dos dados está ganhando uma atenção especial.
De modo geral, as instituições estão procurando se adequar a essa nova lei. E nós, como pessoas físicas, precisamos ter muito cuidado antes de informar os nossos dados pessoais em um site ou até mesmo nas redes sociais.
Sempre é importante avaliar se você realmente está em um ambiente online seguro, não entrar em sites de empresas através de redes sociais e sempre confirmar se aquela página é realmente a oficial da empresa.
Evite também entrar no seu banco digital por meio de um dispositivo que não seja seu. Tomando essas precauções, você evita que seus dados sejam roubados e usados por criminosos para fazer compras em seu nome.
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