Crescimento da Selic
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A taxa Selic está crescendo a passos largos neste ano. Ela saiu de 2% em janeiro para 5,25% em agosto, e a expectativa é que chegue a 8% ao final deste ano. Com isso há um desestímulo aos financiamentos imobiliários e de veículos.
Afinal, os juros acabam se tornando mais altos o que encarece o valor final do financiamento. Por outro lado, os consórcios que já vem mostrando força nos últimos anos acabam se favorecendo da situação.
Até porque, com o crescimento da taxa Selic, acaba se tornando mais vantajoso fazer um consórcio do que um financiamento. Pois, nesse caso, não há incidência de juros, somente uma taxa de administração sobre o valor total.
Crescimento no mercado de consórcios
Os consórcios estão mostrando força nos últimos anos e isso é inegável. De acordo com dados da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcio (Abac), entre janeiro e julho a modalidade apresentou um crescimento de 56,1% na comparação com o mesmo período do ano passado.
Ao considerar o valor atingido, ele saiu de R$ 74,57 bilhões em 2020 para R$ 123,1 bilhões em 2021. E agora com a expectativa de crescimento da taxa Selic, essa modalidade deverá se tornar ainda mais atrativa para os consumidores.
Fernando Lamounier, diretor da Multimarcas Consórcios, uma das maiores administradoras de consórcios do país, diz que o mercado mostrou uma resiliência muito grande durante a pandemia. “Neste período atingimos um total de 8 milhões de consorciados ativos em todo o Brasil. Este número demonstra com clareza o crescimento do setor”, afirma Lamounier.
É possível notar que mesmo com um grande mercado já explorado, ainda há bastante espaço para ampliação dos consórcios no Brasil. E um dos fatores que leva a isso é a perspectiva de crescimento da Taxa Selic.
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Aumento da Taxa Selic desestimula os financiamentos
Lamounier destaca que a tendência de aumento da taxa Selic tem uma consequência direta nos consórcios. Afinal, quanto maior ela for, maior será o valor dos financiamentos imobiliários, de automóveis, dentre outros.
Isso encarece o custo final para para financiar algum bem. E as pessoas acabam optando pelo consórcio. Inclusive, no caso do financiamento imobiliário alguns clientes preferem fazer uma carta de crédito para substituir o próprio financiamento.
Um outro ponto positivo que pesa em favor dos consórcios é a facilidade proporcionada por ele. Lamounier destaca que no momento tornou-se muito caro a aquisição de carros novos e semi-novos que tiveram um crescimento abrupto dos preços praticados.
Sendo assim, fazer um financiamento em um cenário desses pode acabar atrapalhando qualquer pessoa. Já ao optar por uma carta de crédito é possível se beneficiar da queda de preços que inevitavelmente vai acontecer no futuro.
“Se antigamente era possível encontrarmos um veículo popular no valor entre R$ 30 mil e R$ 40 mil, hoje este tipo de veículo é encontrado no mercado com valores acima de R$ 50 mil. Por isso, o momento não é o ideal para esse tipo de compra, mas sim de planejamento, e o consórcio se torna a opção ideal. A tendência é que o mercado se estabilize, e só então esse tipo de aquisição valerá mais a pena”, afirma Lamounier.
Expectativas são muito boas para o futuro do setor
Lamounier acredita que ainda há um grande espaço para a ampliação do setor, buscando oportunidades com públicos diferenciados. Ele esclarece que há boas expectativas tanto para o presente quanto para o futuro.
Inclusive, ele acredita que é possível trazer novos públicos para o setor, com destaque para os mais jovens que ainda não possuem o conhecimento dos benefícios existentes nos consórcios.
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