Investir em ações
O mundo está passando mais uma vez por uma grande turbulência. O conflito entre Rússia e Ucrânia fez despencar o preço de vários ativos no mercado financeiro, levando os investidores a se questionarem se esse é o melhor momento para investir.
Afinal, em cenários de maior incerteza há mais riscos para quem decide investir em renda variável. No entanto, para quem tem o foco no longo prazo, podem ser ótimas janelas para comprar ativos desvalorizados.
Contudo, é preciso redobrar as análises, não só técnicas e fundamentalistas, mas também acompanhar o desenrolar dos fatos para evitar perdas financeiras. Quer saber mais? Então vem com a gente neste artigo.
Como a guerra influencia o preço das ações?
Normalmente em tempos de incertezas os investidores tendem a procurar ativos mais seguros para se proteger. Por isso, o preço das ações acabam caindo de uma forma geral, mas isso não é uma regra.
Afinal, existem setores que acabam se beneficiando, como no caso o setor petroleiro. Desse modo, empresas ligadas a esse setor são as menos impactadas, principalmente por conta da alta no preço dessa commodity.
Só para ter uma ideia, na madrugada da quinta-feira (24) o preço do petróleo chegou a subir 10%. Como consequência o valor das ações da Petrobras (PETR4) e PetroRio (PRIO3) sofreram menos diante das tensões geopolíticas.
Filipe Villegas, da Genial, chegou a afirmar que as empresas petroleiras são uma espécie de “porto seguro” para os investidores nessa hora. Além disso, o Brasil também poderá ser beneficiado.
Pois, o nosso país tem uma grande participação das commodities em seu índice de ações, e isso poderá atrair investidores estrangeiros que costumam migrar o capital em momentos como esse para se proteger do risco.
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Ouro é uma das hedges mais procuradas
Conforme dissemos, diante de situações de instabilidade, grande parte dos investidores procura ativos seguros para investir. E um dos maiores portos seguros que existem é sem dúvida alguma o ouro.
Por isso, o preço da onça-troy chegou a bater US$ 1.912 no dia 24, caindo levemente um dia depois. O preço do metal precioso continua elevado porque ele é visto como uma proteção contra a inflação nesse momento.
E como muitos investidores querem se proteger, o ouro acaba sendo uma boa alternativa. Por isso, quando as incertezas passam a ser dominantes, esses investidores tiram o seu capital de ativos de risco e migram para ativos mais sólidos.
Investimentos em renda fixa
Além do ouro, o momento também pode ser bastante oportuno para a renda fixa. Afinal, houve no mês de fevereiro mais uma alta na taxa Selic que agora já superou os dois dígitos e está em 10,75% ao ano.
Desse modo, investimentos como o Tesouro Selic, ou até mesmo o CDB podem garantir uma rentabilidade até melhor do que muitos ativos de risco. E o bom é que são ativos seguros, o que traz mais tranquilidade.
Tudo depende muito do perfil que cada investidor possui. Quem é mais ousado, pode ser oportuno adquirir ativos de mais risco na baixa, para se beneficiar de um aumento de preços no futuro.
Entretanto, para quem não deseja correr muito risco, a hora pede cautela, sendo que a remuneração na renda fixa está um tanto quanto atrativa no Brasil. E ao que tudo indica os juros da Selic deverão continuar crescendo pelos próximos meses.
Se você está em busca de investir, é preciso redobrar o cuidado, se informando diariamente sobre os acontecimentos políticos da economia internacional, para escolher os melhores ativos para investir.
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