PicPay
O dia 15 de março é conhecido por ser o dia do consumidor. E para presentear os seus clientes, o PicPay preparou um super recurso chamado de Clube de Empréstimo que permite o chamado “peer-to-peer lending”.
Esse é um tipo de empréstimo realizado entre pessoas físicas permitido pelo Banco Central. O recurso já vinha sendo testado pela instituição com poucos usuários desde o início do mês de março.
Alguns clientes desavisados chegaram a polemizar no Twitter dizendo que a ferramenta estaria permitindo a “agiotagem”. Será que essa narrativa tem algum fundamento? Vem com a gente neste post para descobrir.
Novo Clube de Empréstimo do PicPay
Conforme antecipamos, o PicPay passou a oferecer para os seus clientes um novo Clube de Empréstimo em sua plataforma. Ele é destinado para que pessoas físicas ofereçam e tomem empréstimo entre si.
Muita gente chegou a afirmar que isso seria uma espécie de agiotagem, o que é uma falácia. Afinal, essa é uma modalidade de crédito legalizada no Brasil, sendo que existem outras plataformas que já oferecem o mesmo serviço.
Só para citar um exemplo, a startup Mutual permite que um usuário empreste dinheiro para outro, sendo o processo mediado pela própria plataforma, com direito à aplicação de taxas de juro e análise de crédito.
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Entendendo o novo recurso
O funcionamento do novo recurso do PicPay não é muito diferente da Mutual. Em um comunicado recente, a plataforma disse que busca conectar pessoas que precisam de dinheiro com investidores.
Funciona assim: o usuário que precisa de dinheiro inclui na plataforma o valor que deseja, e escolhe em quantas parcelas pretende pagar o montante total. Então o PicPay faz uma análise de crédito e pode aprovar ou rejeitar a solicitação.
Caso o processo avance, o valor pedido será distribuído em cotas que podem ser adquiridas por pessoas físicas dispostas a investir. Ou seja, os investidores recebem um retorno financeiro que são os juros sobre a operação.
Modalidade é legalizada no país
Embora possa transparecer uma espécie de agiotagem, a verdade é que o recurso é legalizado no Brasil. A modalidade P2P Lending foi aprovada pelo Banco Central em abril de 2018 por meio da resolução Nº 4.656.
A resolução veio para modernizar o sistema financeiro no país e criou a Sociedade de Empréstimo entre Pessoas, conhecido como SEP que é classificada como uma fintech e permite empréstimos entre pessoas físicas.
Vale destacar que essa modalidade não é isenta de riscos, pois o investidor pode sofrer calote. No entanto, no caso do PicPay, a fintech procura minimizar esse risco por meio de uma análise de crédito completa e minuciosa.
Como será o Clube do Investidor?
O Clube do Investidor do PicPay permitirá que os investidores comecem a investir a partir de R$ 50. As possibilidades de rendimento chegam a ser a partir de 25% ao ano, de acordo com a própria empresa.
Os retornos são mensais, sendo que o pagamento de cada parcela do empréstimo, incluindo juros, variam conforme o risco da operação aceito pelo investidor. Já o tomador de empréstimo pode solicitar valores entre R$ 100 e R$ 15 mil.
Nesse caso, as taxas começam a partir de 2,09% ao mês, e os prazos variam de contrato para contrato e precisam ser checados na simulação do empréstimo. Tanto a cobrança quanto a avaliação de risco são por conta do PicPay.
Entretanto, isso não descarta o risco da operação que ficará por conta da pessoa que está fazendo o empréstimo. Gostou deste artigo? Então não deixe de compartilhar com todos os seus amigos e parentes nas suas redes sociais e nos ajude a disseminar o conhecimento.