Pix e as empresas

Lançado em novembro do ano passado, o pix já se tornou uma das formas de pagamento mais usadas por pequenas e médias empresas no Brasil, elas buscam fugir das taxas tradicionais cobradas pelos bancos em máquinas de cartões ou transferências do tipo TED ou DOC.
O avanço do PIX
Hoje 6,84 milhões de pessoas jurídicas já possuem ao menos uma chave Pix, segundo dados do Banco Central. O Pix, atualmente, é a segunda forma de pagamento mais utilizada no Brasil, perdendo apenas para o dinheiro, afirma a pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas e pelo SPC Brasil em parceria com o SEBRAE.
Nesta pesquisa, foi constatado que hoje 71% das pessoas afirmaram fazer pagamentos em dinheiro, 70% via Pix, seguidos por 66% no cartão de débito e 57% no cartão de crédito.
O que é o Pix?
O Pix é uma forma de fazer transações bancárias rapidamente, disponível 7 dias na semana e 24 horas por dia, inclusive nos feriados também é possível utilizar o Pix para fazer pagamentos e transferências.
Qualquer tipo de transação pode ser feita via Pix, desde quitação de taxas de impostos, compra de bens e serviços, comércio eletrônico, pagamento de fornecedores até transferência entre pessoas físicas.
O Pix é gratuito para pessoas físicas e para empreendedores individuais.
Pix para empresas
Qualquer pessoa jurídica também pode utilizar o Pix para pagar um prestador de serviço ou até mesmo um fornecedor, e para isso basta ter uma conta transacional e cadastrar a sua Chave Pix.
O Pix traz muitas vantagens para os pequenos empreendedores, pela variedade de formas de pagamentos (QR codes, Chave pix e Chaves aleatórias), funcionamento 24 horas, agilidade e simplicidade.
Outro benefício importante é o pagamento ser feito à vista, assim a gestão do fluxo de caixa é simplificada.
Como funcionam as taxas de Pix para as pessoas jurídicas
No caso das MEIs (microempreendedor individual) e dos EIs (empresários individuais), assim como para pessoas físicas, as transações via Pix são feitas de forma gratuita, porém existem algumas exceções, como por exemplo quando um desses pequenos empresários recebem por uma venda comercial.
Por outro lado, as pessoas jurídicas que não são MEIs ou Eis podem ser taxados ao fazerem alguma transação utilizando o Pix como meio de pagamento, apesar do Banco Central não estabelecer uma regra para que seja realizada essa taxação, alguns bancos costumam cobrar de seus clientes PJ algumas taxas por transação via Pix.
Qual o melhor banco para utilizar o Pix como pessoa jurídica?
Dos maiores bancos do Brasil, o único que não cobra taxa de seus clientes PJ é a Caixa Econômica Federal. Bancos como Santander, Itaú Unibanco, Bradesco e Banco do Brasil já utilizam tarifas que variam conforme o tipo de transação e tipo de chave utilizada.
Fintechs e Bancos Digitais que têm ganhado bastante espaço no mercado, como Nubank, C6, PagSeguro e PicPay, também não fazem taxação na utilização do Pix, se tornando também uma boa opção para quem quer fugir das tarifas dos bancos.
Conheça as tarifas cobradas por algumas das maiores instituições financeiras do Brasil na utilização do Pix:
Itaú — 1,45% do valor da transação, com tarifa mínima de R$ 1,75 e máxima de R$ 9,60
Banco do Brasil — 0,99% do valor da transação, com tarifa mínima de R$ 1 e máxima de R$ 10
Bradesco — 1,4% do valor da transação, com tarifa mínima de R$ 1,65 e máxima de R$ 9
Santander — 1% do valor da transação, com tarifa mínima de R$ 0,50 e máxima de R$ 10
Safra — 1% do valor da transação, com tarifa mínima de R$ 1,50 e máxima de R$ 9,90
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