A previsão para que a desigualdade entre homens e mulheres acabe aumentou, já que em 2018 a diferença entre salários e condições subiu, e portanto a previsão para que a desigualdade de gênero acabe é maior.
Segundo o WEF, Fórum Econômico Mundial, temos cerca de 257 anos para que haja equiparação entre os sexos. O estudo abrange cerca de 153 países e estuda a paridade entre homens e mulheres nas áreas de : educação, saúde, política e trabalho.
É importante dizer que nas áreas de saúde e escolaridade a paridade já se aproxima, com algumas pequenas diferenças de 5 a 4%. A diferença maior ainda está no mercado de trabalho.
Desigualdade de gênero no mercado de trabalho
Ainda existe uma proporção baixa de mulheres em cargos gerenciais. Muito disto se deve ainda a uma certa resistência em receber ordens de mulheres. Já que a paridade em escolaridade existe, não é facilmente explicável a larga diferença entre salários e cargos de liderança.
Fato é que, existe menos desigualdade do que a 15 anos atrás, no entanto, há que se considerar que houve um retrocesso no último ano. Infelizmente, ainda existe desigualdade de gênero no mercado de trabalho.
Em 2018 a previsão era de que em 202 anos a paridade entre os sexos já existiria, mas em 2019 esta previsão aumentou para 257 anos para alcançar a paridade. Ou seja, são 55 anos de atraso, quase uma geração inteira.
Ainda considerando o relatório, a diferença entre homens e mulheres na vida profissional e econômica se deve principalmente ao fato de existirem poucas mulheres em cargos gerenciais. O estudo feito pela WEF demonstrou melhora em diversas áreas exceto na área trabalhista.
Desigualdade de gênero no Brasil
Felizmente o Brasil subiu 3 posições no ranking de desigualdade de gênero no Brasil, segundo o mesmo estudo em 59 anos o país passa a ter igualdade de gênero. Cerca de uma geração inteira ainda para que as mudanças sejam sentidas.
A maior parte da desigualdade entre gêneros ainda estão na participação política e disparidade dos salários. Em relação ao ano passo, o Brasil ficou na 92ª posição, 3 posições acima do ano anterior.
O Brasil ainda passa um pouco de vergonha no assunto, já que dos 25 países da América Latina, o Brasil esta na 22ª posição. Se tornando assim um dos países com mais disparidades da América Latina.
Paridade ou igualdade?
Oras, fato é que um homem nunca terá todas as características de uma mulher e vice-versa, existem óbvias diferenças estruturais, e biológicas, isto é fato. Mas, respeitando as diferenças, é necessário que haja paridade em todas as relações, defender isto é defender a paridade de gêneros.
Uma mulher não deve ser eleita apenas por ser mulher e um homem não deve assumir a chefia, apenas por ser homem. A paridade é dizer “não!” ao sexismo de trazer vantagens a uma ou outra parte. A paridade é respeitar as diferenças e a busca de condições iguais luta e desenvolvimento.
Conclusão
Embora uma luta justa, ainda conta com algumas ignorâncias que dificultam as mudanças. Já que existem homens que se acomodaram e se sentem mais seguros com o “machismo” a seu favor. Por outro lado, existem mulheres que acreditam que só outro extremo pode trazer a solução.
Na verdade nem uma coisa nem outra, é no equilíbrio e respeito às diferenças que a sociedade e o país encontrarão o caminho do desenvolvimento sustentável.
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