Pix no Brasil

Entre os dias 11 de outubro de 2020 e 05 de janeiro de 2021 o Data Nubank realizou um estudo para entender como os brasileiros estão aderindo ao Pix. O objetivo dessa pesquisa é entender melhor o perfil dos usuários da plataforma do Banco Central, e os impactos que ela já está causando no mercado, bem como as mudanças de hábitos das pessoas.
Um dado já previsto é que a adesão entre as pessoas com 18 a 30 anos foi maior, com 20,2% dos correntistas dessa faixa etária aderindo ao Pix. Quer saber mais dados da pesquisa? Então vem com a gente.
O que revelou o Data Nubank?
O estudo realizado pelo Nubank durante três meses mostrou que a maior adesão ao sistema foi entre as pessoas com renda entre R$ 5 mil a R$ 10 mil. Uma curiosidade foi que as pessoas com renda superior a R$ 10 foram as que menos acataram a plataforma. Nessa faixa salarial, apenas 5% dos correntistas do banco se cadastraram no Pix.
Conforme antecipamos, os jovens entre 18 a 30 anos foram maioria na adesão, sendo que 20,2% dos correntistas nessa faixa de idade adotaram o sistema. Como era esperado, a população mais idosa foi a que menos se cadastrou no Pix.
Sendo assim, dentre os correntistas com mais de 80 anos, apenas 2,7% aderiram ao sistema. Além disso, 38% das transferências feitas pela plataforma do Banco Central foram realizadas fora do horário comercial.
Os homens também acataram melhor ao Pix do que as mulheres. Só para ter uma ideia, dos correntistas homens do banco, 18% abraçaram a plataforma, enquanto entre as correntistas mulheres, apenas 13% se cadastraram no sistema.
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Transações via Pix supera operações TED
A pesquisa do Nubank mostrou também que a partir do dia 06 de dezembro, as transações feitas pelo Pix superaram o TED. A partir dessa mesma data também foi observado um aumento no valor transacionado.
Uma surpresa revelada pelo estudo é que a região do país que mais acatou o Pix foi a região centro-oeste com 20,2% de adesão, seguida da região norte com 19,6%, sudeste com 16,9%, sul com 15,6% e nordeste com apenas 9,9%.
O Pix é bem mais usado para fazer transferências e não pagamentos via QR Code, sendo que durante os três meses analisados as transferências foram sempre superiores aos 90% de toda transação realizada via Pix.
O dia em que mais houve transações via QR Code foi em 15 de novembro, representando 6,3% do total de transações. Também foi observado que a maioria esmagadora das transações são entre pessoas físicas.
Durante todo o período analisado elas ficaram acima dos 90% mostrando que as empresas ainda estão um pouco receosas em receber por esse sistema. Mas é bem provável que essa realidade deverá mudar em breve.
A conclusão do estudo
Após três meses observando seus correntistas, o estudo do Nubank concluiu que o Pix realmente está mudando o mercado, sendo que as transferências pela plataforma do Banco Central superaram as transferências via TED no banco.
No entanto, o estudo ainda mostrou que é cedo para dizer que o Pix terá uma adesão em massa, mas os resultados esperados pelo Banco Central até o momento foram superados.
A expectativa é que durante todo o ano de 2021 haja uma maior adesão ao Pix e que no longo prazo essa seja a principal ferramenta para transferências e pagamentos dentro do Brasil. E você, já fez a sua adesão ao Pix?
Quer ver o estudo completo do Nubank? É só clicar aqui. Gostou do artigo? Então compartilhe com seus amigos e parentes nas suas redes sociais.