domingo, fevereiro 9, 2025

Fintechs: 56% delas tiveram aportes em 2020

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As Fintechs vieram com tudo em 2020. E apesar da pandemia de coronavírus, 56% delas receberam algum tipo de aporte durante este ano.

Esses dados foram levantados por uma pesquisa da Visa junto a fintechs que se inscreveram para participar do programa de aceleração da companhia em 2020.

Na comparação com 2019 houve crescimento. Até porque no ano passado 45% das empresas inscritas no programa da Visa receberam investimentos.

Fintechs milionárias no mercado

O mundo das fintechs não está movimentando pouco dinheiro. Segundo a pesquisa, 32,9% delas levantaram pelo menos R$ 1 milhão em aportes.

Já, 18,1% receberam entre R$ 500 mil e R$ 999 mil enquanto que 38% delas receberam aportes entre R$ 100 mil e R$ 499 mil reais.

Somente 6,6% das fintechs cadastradas no programa receberam aportes menores que R$ 100 mil. A pesquisa ouviu 219 startups. 20% delas atua no setor de pagamentos.

O programa da Visa foi criado no ano de 2017 e desde então acontece uma vez por ano. A sua duração é de aproximadamente 5 meses.


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As facilidades oferecidas pelas fintechs

Tente imaginar se o novo coronavírus tivesse chegado ao mundo 15 anos atrás. Você estaria trancado em casa, podendo se comunicar com o mundo por telefone ou celular.

No máximo conseguiria se comunicar através de um PC pelo MSN. Realmente a tecnologia trouxe facilidades em nossas vidas.

Mas o que poucos observam é a participação das fintechs e startups nesse processo. São elas as principais responsáveis pelas inovações presentes no nosso dia a dia.

Nubank, Banco Inter, PayPal, PicPay, Mercado Pago. Há uma lista enorme de fintechs que estão ganhando cada vez mais espaço no mercado.

Não fosse o Nubank, por exemplo, ainda estaríamos pagando altas taxas de anuidade do cartão.

Graças ao surgimento dessas fintechs o mercado está ganhando competitividade. E essa competitividade colabora para a queda no preço dos serviços oferecidos.

O setor bancário no Brasil

O setor bancário no Brasil sempre foi conhecido pela sua alta concentração. Ou seja, poucas empresas que detêm uma grande fatia do mercado.

Essa realidade ainda perdura até hoje. Mas, com o surgimento dos bancos digitais isso está começando a mudar.

Quem imaginaria, há 5 anos, que hoje estaríamos fazendo transferências entre bancos sem custo algum?

Há pouco mais de dez anos, para fazer uma TED era preciso ir até uma agência bancária. Ou então ligar para o gerente autorizar a operação.

Sem contar que valores inferiores à R$ 5 mil reais somente entravam na conta do destino no dia seguinte. Hoje é possível transferir qualquer valor instantaneamente.

Essa facilidade no dia a dia do consumidor está tornando as fintechs cada vez mais milionárias. E o crescimento delas não deverá parar por aí.

Novas soluções deverão surgir

Com o avanço cada vez mais intenso da inteligência artificial novas soluções deverão surgir em relação aos meios de pagamentos.

O PicPay anunciou recentemente que está testando pagamentos por reconhecimento facial. Isso é algo que até bem pouco tempo era inimaginável.

O próprio pagamento via QR Code também ganhou espaço neste ano de 2020. E com a chegada do PIX, as fintechs terão uma grande base para inovar.

Se em menos de cinco anos a tecnologia foi capaz de tamanho avanço, essa nova década promete ser promissora.

Com a chegada de novas startups e com o avanço dos bancos digitais, o papel-moeda poderá simplesmente estar com os seus dias contados.

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José Carlos Sanchez Júnior
José Carlos Sanchez Júnior
José Carlos é escritor e redator com formação acadêmica em Administração de Empresas e MBA em Gestão Financeira Controladoria e Auditoria formado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

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