Energia mais cara

Hoje, no dia 07 de setembro, o Brasil não tem muitos motivos para comemorar. Afinal, estamos atravessando uma das piores crises hídricas dos últimos 91 anos, e como consequência a conta de energia elétrica ficou mais cara.
Em junho deste ano o governo já havia corrigido a tarifa da bandeira vermelha 2 para R$ 9,49, e agora a Aneel criou uma nova bandeira tarifária acima dela que cobrará o valor de R$ 14,20 a cada 100 kWh. O que era ruim, ficou ainda pior.
Dessa forma, alguns eletrodomésticos podem virar um verdadeiro vilão do orçamento, uma vez que geladeira, chuveiro, aquecedor e ar-condicionado costumam puxar o consumo de luz lá para cima. Quer saber mais? Vem com a gente.
País vive a pior crise hídrica dos últimos 91 anos
O Brasil está atravessando uma das suas maiores crises hídricas. Por isso, algumas medidas estão sendo adotadas pelo governo para evitar um apagão no país. Uma delas, conforme antecipamos, foi a criação de mais uma bandeira tarifária.
Dessa forma, a conta de energia vai ficar mais cara nos próximos meses, exigindo um esforço de toda a população para conseguir reduzir o preço da conta de energia. Nesse sentido, alguns eletrodomésticos tornam-se verdadeiros vilões.
Por exemplo, a geladeira de duas portas é o aparelho que mais consome energia elétrica, pois precisa ficar ligada 24 horas por dia. Em média ela consome 55,00 kWh/mês. O cálculo considera o uso ininterrupto do eletrodoméstico no período. Esse consumo foi calculado pelo Idec (Instituto de Defesa do Consumidor) e pelo Insper (Instituto de Ensino e Pesquisa), a pedido da CNN Brasil Business.
Uma geladeira mais simples que possui uma única porta e não conta com a tecnologia frost-free gasta em média 30,00 kWh por mês, o que gera uma redução significativa no valor da conta de força no final do mês.
Vale ressaltar que qualquer pessoa pode calcular o consumo de energia. Basta checar a potência do aparelho que é dada pelo fabricante nos manuais e embalagens do produto e depois multiplicar pelo tempo de funcionamento em horas.
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Uso consciente dos aparelhos eletrônicos
Para que a conta de energia não se torne um verdadeiro vilão do orçamento é preciso racionar o uso de diversos aparelhos eletrônicos. Portanto, mesmo em aparelhos com baixo nível de consumo é preciso ter um cuidado redobrado.
Afinal, estamos em um período de consumo consciente, mas o brasileiro deverá se adaptar facilmente a ele. Isso acontece porque grande parte da energia gerada no país vem das hidrelétricas e estamos diante de uma grande crise hídrica.
Vale destacar que o governo poderia ter se antecipado à crise, criando medidas preventivas como estímulos à eficiência energética e investimentos em outras fontes de energia como eólica e solar que poderiam ajudar a poupar água dos reservatórios.
No entanto, talvez por negligência, agora quem pagará o pato seremos os consumidores finais que inevitavelmente vamos precisar economizar todos os dias pensando na melhor maneira de usar os eletrodomésticos em casa.
Aumento na tarifa para evitar apagão
A criação da nova bandeira tarifária pela Aneel que entrou em vigor no dia 1º de setembro de 2021 e deverá se estender até o dia 30 de abril de 2022 prevê um valor da taxa extra de R$ 14,20 pelo consumo de 100 kWh.
De acordo com o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, a população deverá fazer um esforço inadiável reduzindo o consumo de chuveiros elétricos e ferro de passar, por exemplo. Vale destacar que mesmo com a redução no consumo as contas podem ficar mais caras.
Esse empenho será necessário para evitar o risco de racionamento que hoje é considerado zero por Albuquerque. Por isso, ele disse que o governo está tentando mostrar a gravidade da situação hídrica para que de forma voluntária todos consumidores poupem energia.
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