Will Bank

O Will Bank opera aproximadamente 3,5 milhões de cartões de crédito e débito, bem como contas digitais no Brasil. Criado recentemente, ele quer reforçar sua aposta nas camadas de menor renda da população.
Para se ter uma ideia, 60% da sua clientela está concentrada no Nordeste, sendo que a maioria fica em municípios com menos de 100 mil habitantes. A fintech capixaba diz que em breve vai lançar sua carteira de empréstimos pessoais.
Além disso, uma conta digital destinada para o público com baixa pontuação de crédito também está sendo estudada. Tudo isso para promover ainda mais a inclusão financeira no Brasil, e principalmente no Nordeste.
As novas apostas do Will Bank
Conforme antecipamos, uma das principais apostas do Will Bank é a linha de crédito pessoal que começará a ser testada a partir de novembro. Ela será apresentada oficialmente no próximo mês.
Entretanto, será lançada oficialmente mesmo só no começo do próximo ano. Como o foco é pegar o público de baixa renda que possui um reduzido poder de consumo, a startup vai abrir mão de dois expedientes.
Um deles é a taxa de juros que será mais em conta, e o outro fator é que o crédito pessoal será totalmente desvinculado do cartão de crédito. Vale dizer que ele é usado em 70% das transações para compras de itens básicos.
De acordo com Felipe Félix, CEO e cofundador do Will Bank, a ideia é oferecer crédito adicional para que as pessoas não tenham que usar os limites dos cartões em compras de bens de maior valor.
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Planos para o médio prazo
O Will Bank também tem grandes planos para o médio prazo. A intenção é até meados da década elevar o volume de transações com os cartões em aproximadamente 60% para R$ 13 bilhões.
Além disso, a instituição também quer ultrapassar a marca de R$ 20 bilhões nas contas digitais, superando em 70% o montante registrado no final de 2021. Para conseguir atingir esses números a fintech já planeja novidades.
Dentre elas estão turbinar o marketplace, a Loja Will e abordar um público que até agora foi desprezado pelos outros bancos: as pessoas que sempre tentam ter um cartão, mas tem as suas propostas de adesão recusadas.
Segundo Félix, todos os meses a instituição tem um total de 1,5 milhão de pedidos de cartão, mas só aprova 150 mil. A ideia é a partir do ano que vem contemplar parte desses 1,5 milhão em uma conta simplificada sem cartão de crédito.
O objetivo é que na medida em que os clientes vão usando a conta, eles elevam o score de crédito e isso os credenciará a no futuro terem os tão sonhados cartões do Will Bank.
O Marketplace do Will Bank
O marketplace é uma outra aposta do Will Bank e já começou a ganhar contornos no primeiro semestre deste ano com a aquisição do controle acionário da Getmore, startup especializada em cashback.
De acordo com Félix, a aquisição antecipou o ingresso do Will Bank no segmento em aproximadamente um ano e já possui 254 parceiros como Magazine Luiza, Renner, Natura, O Boticário e até mesmo o Fast Shop.
O executivo já está otimista com a Black Friday de 2023, e traça planos de movimentar R$ 100 milhões na data do próximo ano, aumentando o volume para R$ 1,5 bilhão para os próximos 12 meses seguintes.
O banco também planeja uma próxima rodada de captação de recursos nos próximos 18 meses para serem usados para atender as exigências de capital regulatório por parte do Banco Central do Brasil.
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