Uma ação conjunta entre Caixa Federal e Sebrae, irá oferecer até 12 bilhões em capital de giro para MEI´s e pequenas empresas.
A iniciativa que visa ampliar o acesso de microempreendedores individuais (MEI´s), micro e pequenas empresas, ao crédito deverá ser anunciada nos próximos dias. Ao todo serão disponibilizados R$ 12 bilhões em capital de giro.
Com a prorrogação do isolamento social e o avanço do coronavírus no país, a micro e pequena empresa está enfrentando uma dificuldade jamais vista. Por isso, ações como essa tem como propósito dar fôlego em caixa e evitar que as empresas venham a fechar suas portas.
Caixa e Sebrae irão disponibilizar até R$ 12 bilhões em créditos
Os recursos para atender às necessidades das micro e pequenas empresas deverão vir do Fundo de Aval para Micro e Pequenas Empresas (Fampe) e fundo garantidor do Sebrae. Eles servirão como um colchão de risco de R$ 1 bilhão às operações.
De acordo com a Caixa, esse valor poderá ser alavancado em até 12 vezes pela instituição. O anúncio sobre o crédito deverá acontecer ainda hoje através de uma transmissão online prevista para às 10h00.
O Sistema S do qual o Sebrae faz parte sofreu recentemente um corte temporário de 50% nas contribuições. Contudo, o Sebrae ficou de fora deste corte, podendo então fazer frente aos efeitos econômicos da nova pandemia de coronavírus.
Dessa forma, a instituição se comprometeu a usar os recursos para reforçar o Fampe. Sendo assim, R$ 500 milhões foram destinados para o fundo que simplesmente dobrou de tamanho.
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Valor irá oferecer mais garantia às operações
O valor disponibilizado pelo fundo visa dar mais garantia às operações. Isso possibilitará que a oferta de crédito seja mais vantajosa para as pequenas empresas.
Apesar da alavancagem, o fundo traz mais amparo para que os empréstimos possam ser realizados neste momento. Afinal, um dos maiores problemas enfrentados pelos pequenos empresários é a falta de caixa.
A maioria das micro e pequenas empresas não possuem caixa suficiente para honrar 30 dias de contas sem faturamento. E como a quarentena já está vigorando há mais de um mês e ainda irá perdurar por mais 15 dias, a situação tornou-se bastante crítica.
Assim como os autônomos, esse é um setor que sentiu bastante a crise, e que dependendo do alongamento da epidemia, poderá sofrer consequências bastante severas, demorando no mínimo dois anos para se recuperar.
Até o momento, a quarentena está prevista para acabar no dia 10 de maio. Entretanto, como ela já vem sendo prorrogada por duas vezes, há especialistas que acreditam que dificilmente o comércio irá voltar no dia 10.
Desse modo, cabe ao governo e instituições bancárias ajudarem as empresas que estão mais vulneráveis à crise nesse momento.
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