sábado, março 15, 2025

Mais da metade dos empresários do comércio teme nova onda de Covid-19

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Covid-19

Nova onda covid-19

Pelo visto, a pandemia de Covid-19 trouxe alguns traumas ao comerciante brasileiro. Segundo um levantamento do Fecomércio MG, 58,5% dos varejistas mineiros temem que a piora da pandemia leve novamente ao fechamento de empresas.

Um dos fatos para tal temor é a chegada da variante Delta que tem causado novos surtos da doença, principalmente em pessoas não vacinadas, o que preocupa as autoridades. Em Minas Gerais, já são 12 casos de infecção pela cepa indiana.

Os dados foram fornecidos pelo Painel de Monitoramento dos casos de Covid-19 do governo Estadual. É válido destacar que para frear a disseminação dessa variante, alguns países voltaram a adotar o distanciamento social.

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Temor dos empresários do comércio

No início da Pandemia de Covid-19, o setor de comércio foi um dos mais afetados. Afinal, diversos estabelecimentos no país todo foram obrigados a fecharem suas portas por conta do isolamento social imposto.

Com o avanço da vacinação, porém, a vida foi aos poucos normalizando. Entretanto, uma nova variante indiana, conhecida como Delta, tem causado novos surtos da doença em diversos Estados brasileiros. Em Minas Gerais, são 12 casos identificados.

Por conta disso, 58,5% dos empresários do comércio têm se mostrado receosos em relação a uma nova onda de Covid-19 que os obrigaria a fechar o comércio novamente. No entanto, dessa vez parece estarem melhor preparados para isso.

De acordo com o mesmo levantamento, 64,1% dos entrevistados disseram ter condições de manter a empresa funcionando mesmo que o isolamento perdure por um tempo. Inclusive, 35,5% dos entrevistados disseram ter condições de manter o negócio por mais de um semestre.


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Quais outros dados foram levantados com a pesquisa?

De acordo com a quarta edição da pesquisa de opinião “Impactos do novo coronavírus na atividade econômica”, elaborada pela Fecomércio MG, 45,5% dos empresários entrevistados precisaram fechar o estabelecimento por conta da pandemia.

Desse total, 81,8% ainda sofrem com os impactos da crise sanitária, principalmente em relação à queda na receita que ela causou, além do aumento nos estoques e a perda de funcionários, o que torna a situação preocupante.

Até porque, 37,2% dos entrevistados disseram que tiveram problemas de liquidez e falta de recursos, e 43,7% precisaram solicitar empréstimos ou crédito junto às instituições financeiras para honrar os seus compromissos.

Além disso, 51,8% dos entrevistados disseram que mesmo após a retomada, o fluxo de clientes não retornou ao nível pré-pandemia, e 61,8% entendem que o fluxo não retornou sequer ao nível esperado por eles.

Empresários recorreram a redução de custos para driblar a crise

Para conseguir enfrentar esse momento e driblar a crise, 53,5% dos entrevistados disseram que precisaram cortar gastos para manter as atividades. Dentre as principais medidas adotadas está a adoção da redução dos pedidos de estoque (43,75%).

Na sequência vieram a negociação dos contratos (17,1%) e o corte no quadro de funcionários (3,3%). A boa notícia é que apesar do cenário não ser nada animador a grande maioria dos entrevistados (67,6%) não precisou demitir.

O que contribuiu para isso foram os benefícios concedidos pelo governo, visto que 41,3% adotaram alguma medida do Benefício Emergencial de Preservação de Emprego e Renda (BEm). 

O grande destaque está para a redução da carga horária e salário dos empregados (66,5%), a antecipação das férias (52,4%), e a suspensão do contrato de trabalho (38,4%). É preciso destacar que o avanço da vacinação pode contribuir para uma retomada econômica.

A pesquisa de opinião “Impactos do novo coronavírus na atividade econômica” foi realizada entre os dias 26 de julho e 4 de agosto de 2021, com 398 empresas do comércio varejista, atacadista e de serviços de Minas Gerais.

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José Carlos Sanchez Júnior
José Carlos Sanchez Júnior
José Carlos é escritor e redator com formação acadêmica em Administração de Empresas e MBA em Gestão Financeira Controladoria e Auditoria formado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

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