Open Finance
O Open Finance é uma plataforma do Banco Central que chegou para melhorar ainda mais a vida dos consumidores. Ela praticamente muda a lógica do mercado, e faz do cliente o dono dos seus dados.
No entanto, no Brasil somente os bancos grandes estão sendo obrigados a aderirem ao open finance. As fintechs podem participar, mas não são obrigadas a isso. E aí entra uma verdadeira dor de cotovelo por parte dos grandes bancos.
Contudo, mesmo com as fintechs não sendo obrigadas a aderirem ao sistema, o Mercado Pago e o Neon decidiram aderir. No entanto, grandes fintechs como Nubank e Banco Inter ainda não fizeram essa adesão.
Adesão do Nubank ao Open Finance
Ao ser questionado sobre o motivo de estar de fora do Open Finance, o Nubank disse que a partir de outubro vai disponibilizar que clientes pessoas física e jurídica façam pagamentos e transferências via Pix a partir de outros ambientes.
Vale destacar, que neste mês de outubro, o Banco Central inicia a fase 3 do open finance, que é a fase do Pix. Ou seja, a partir dela, todas as fintechs são obrigadas a participar, o que leva a crer que a adesão do Nubank não é voluntária e sim obrigatória.
Até porque a fintech não informou quando vai aderir à fase 2. Uma outra instituição que também não fez a adesão foi o Banco Inter que em nota simplesmente disse que não tem a obrigação de entrar nessas duas primeiras fases.
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O que será esse tal de Open Finance?
Para quem ainda não sabe, o Open Finance, também chamado de Open Banking, é um sistema financeiro aberto. Ou seja, é uma plataforma de compartilhamento de dados financeiros de forma padronizada.
Sendo assim, em uma única plataforma integrada e segura (API), as instituições financeiras passam a ter acesso aos dados de clientes e com isso podem oferecer serviços personalizados mais vantajosos para cada caso.
Vale destacar que o compartilhamento de dados financeiros só pode acontecer com a permissão dos clientes. Ou seja, um banco não pode compartilhar os dados dos clientes com outro sem que eles permitam.
Quais são as vantagens desse novo sistema?
A principal vantagem é que o cliente passa a ter mais opções de escolha. Por exemplo, imagine que você tenha um histórico financeiro muito bom com a Caixa Federal, mas não esteja conseguindo um empréstimo que precisa.
Ao tentar em outro banco, seria necessário começar toda uma nova movimentação financeira para ter acesso aos produtos como empréstimo. Afinal, o banco não sabe qual é exatamente o seu perfil.
Com o Open Finance isso ficou mais fácil. Pois ao permitir o compartilhamento de dados, a instituição passará a entender melhor o seu histórico e poderá disponibilizar produtos e serviços financeiros mais direcionados. Quem ganha com isso, somos nós.
Quais dados serão compartilhados?
De maneira simplificada, a partir da fase 2 diversos dados já podem ser compartilhados entre as instituições com a autorização do cliente. Mas, de modo geral, estão os dados cadastrais e transacionais.
Ou seja, endereço, estado civil, faturamento, tipos de produtos e serviços contratados, dados das contas, limites, saldo, cartão de crédito e operações de crédito. Na última fase até operações de câmbio, arranjos de pagamento e investimentos serão compartilhados.
Por mais que o Banco Inter e o Nubank ainda não tenham feito essa adesão, a verdade é que eles deverão se render em breve, uma vez que os próprios clientes poderão migrar para outras instituições por não poderem compartilhar os seus dados.
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