A fintech Migo presta serviços de crédito sem consulta ao SPC ou Serasa. O público alvo é a classe C, D e E, e a empresa não utiliza os dados dos birôs de crédito.
A Migo é uma fintech nigeriana, e anunciou recentemente que recebeu convite de varejistas brasileiros para iniciar trabalhos no Brasil. Segundo Ekechi Nwokah o presidente da Migo, convites brasileiros já estão sendo feitos a mais de um ano.
Recentemente no dia 3 de março, a fintech passou por uma rodada de investimentos liderada pela Valor Capital Group, e contou com investidores como Catahy Innovatio, The Rise Foud, Africinvest e Velocity Capital.
O presidente da Migo confirma que a fintech está pronta para atender quem tem ou não uma conta bancária. E, portanto, está focado nas camadas da população que ainda não passaram pelo sistema bancário.
No começo a Migo pretende oferecer crédito a pequenos lojistas que vem fazer compras em São Paulo, oferecendo crédito sem consulta ao SPC e Serasa.
Como vai funcionar a fintech Migo?
Como acontece em quase todas as fintechs, ela funciona primordialmente pelo meio digital, o que é um ponto positivo, já que você evita a burocracia excessiva e filas sem fim. O trabalho da Migo é capacitar as empresas locais a oferecer crédito com base em outras métricas.
A mágica acontece pela integração do parceiro ao sistema da Migo, onde de fato o crédito é oferecido e a pessoa pode fazer as suas compras. Além disso, a fintech também oferece serviços de empréstimo, que podem ser oferecidos pelo App ou pela própria empresa parceira.
Para ter acesso as ofertas, o interessado deverá cadastrar o número de telefone, depois disto, é necessário cadastrar os dados bancários, onde o valor será recebido. O pagamento poderá ser feito de forma digital ou por meio de caixas eletrônicos dos bancos parceiros.
Como nasceu e o qual o objetivo da Migo?
Segundo seu presidente, a desigualdade social é alimentada pela falta de acesso ao crédito, o que dificulta que pessoas mais humildes possam alavancar seus negócios e qualidade de vida. Ainda segundo Nwokah, nos países desenvolvidos a diferença entre a classe média e pobre está justamente no acesso ao crédito.
Então, com a proposta de trazer crédito para a classe C, D e E, nasce a Migo para atender os clientes, que muitas vezes estão fora do sistema bancário, ou então não tem conseguem um empréstimo.
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Conclusão
Enfim, neste artigo você pode descobrir uma nova fintech que está chegado ao Brasil com o propósito de atender uma parcela da população com dificuldade de obter crédito e desta forma diminuir a desigualdade. Legal, não acha?
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