quinta-feira, janeiro 23, 2025

3 investimentos para épocas de crise econômica – Confira!

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O caos se instalou no mercado financeiro. Investimentos seguros passaram a atrair a atenção dos investidores nesse momento de incerteza econômica e social. Mas, onde investir?

Os impactos econômicos oriundos do coronavírus ainda são incalculáveis. No entanto, diversas autoridades já apontam para um possível retorno a níveis menores do que em 2008.

Até segunda-feira (23) a bolsa de valores no Brasil havia caído 40% em relação ao primeiro pregão do ano. A maior desvalorização aconteceu no mês de março, com queda de 34% e 6 ciruit breaks, nome conhecido para o interrompimento das negociações por conta de grandes quedas.

Diante de tamanha instabilidade muitos investidores não sabem quais são os ativos mais estáveis para recorrer. Por isso, é importante salientar que todo portfólio de investimento sempre tenha ativos de proteção para momentos como o esse que estamos passando.

Reserva de emergência – Um dos investimentos mais seguros

Normalmente quem faz reserva de emergência procura deixar esse dinheiro em algum ativo de baixa rentabilidade e alta liquidez.

Isso quer dizer que investimentos em reserva de emergência são feitos normalmente em fundos de renda fixa, onde o risco é praticamente nulo. O ideal é procurar ter uma reserva de emergência com o valor igual a seis meses dos seus custos mensais.

A reserva de emergência é extremamente eficiente para superar situações como essas que estamos vivenciando. Afinal, não se sabe até onde o isolamento irá bem como não se sabe o tamanho do buraco que essa pandemia deixará em nossa economia já fragilizada.

Hoje o melhor fundo para deixar a reserva de emergência é o CDB com resgate automático. O rendimento é baixo quando comparado a um fundo de renda variável, todavia como existe o Fundo Garantidor de Crédito (FGC) não há praticamente risco nessa operação.


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Investimentos em dólar

Foi notório a desvalorização do real frente ao dólar em virtude da pandemia. Muita gente não entende muito bem o porquê isso acontece. A resposta é simples: como nosso câmbio é flutuante, nossa moeda se desvaloriza quando a procura pelo dólar aumenta.

Ou seja, em uma crise como a que estamos vivendo, muitos investidores tiram os seus investimentos em ativos de risco e colocam o seu capital em ativos mais seguros como o dólar por exemplo.

A moeda americana também é uma boa opção para este momento. No entanto, é preciso entender que há uma grande volatilidade na cotação. Por isso, apesar de proteger o patrimônio, muitas vezes no momento da venda acaba-se perdendo dinheiro por conta da valorização ou desvalorização do real.

Sendo assim, apesar de ser uma proteção contra a crise, é preciso priorizar primeiramente a reserva de emergência, para somente então migrar para o dólar como investimento.

Fundos Quantitativos

Quando pensamos em um quadro como o atual é até meio controverso falar em fundos de investimento diante de uma queda abrupta na bolsa como estamos vendo.

No entanto, mesmo em um cenário de baixa generalizada, existem investimentos que não acompanham a tendência do mercado. Um bom exemplo disso são os Fundos Quantitativos.

Neles as operações são baseadas em algoritmos de investimentos sendo realizadas por computadores e robôs cuja capacidade é de realizar milhares de operações por dia. Sendo assim, em momentos como este ter um investimento assim na carteira é essencial.

A carteira é um mix de 90% Tesouro Direto + 10% de Bolsa. Então, apesar da rentabilidade desses fundos ser inferior que a rentabilidade de Fundos Multimercados, eles são bem mais seguros.

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José Carlos Sanchez Júnior
José Carlos Sanchez Júnior
José Carlos é escritor e redator com formação acadêmica em Administração de Empresas e MBA em Gestão Financeira Controladoria e Auditoria formado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

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