Chave Pix

O Pix é um sistema, definitivamente, inovador. Criado pelo Banco Central do Brasil, ele torna as operações de pagamentos muito mais rápidas, além de ser gratuito. No primeiro dia de funcionamento completo, já foi responsável por 1 milhão de operações.
O Pix é uma alternativa aos DOCs e TEDs, que muitas vezes tinham um custo de operação e podiam demorar até 2 dias para compensar. Com o Pix, as transações interbancárias (entre bancos) são instantâneas e funcionam até mesmo em fins de semana e feriados.
Falando das facilidades e do potencial de inovação, parece que a tecnologia está disponível para um grupo seleto e custa caro, mas, esta não é a realidade. Como o Pix foi idealizado e construído por uma instituição pública, não é comercializado.
Além disso, como o Bacen (Banco Central) é também um órgão regulamentador, pode impor aceitação e características, tais como:
– Gratuidade para contas pessoa física
– Disponibilidade fora do horário bancário
– Aderência e adaptação obrigatória das instituições bancárias
Isto acaba sendo uma evolução para o consumidor, mas também para os bancos, uma vez que as funcionalidades “instantâneo e fora do horário bancário”, fazem com que os utilizadores transacionem mais sem tirar o dinheiro físico do banco. É uma revolução dos pagamentos digitais.
De forma geral, o Pix incentiva que as operações fiquem mais “dentro do sistema bancário”, pela facilidade e segurança.
Funcionamento do Pix nos primeiros dias de operação
Durante o dia 16, ontem, o Pix já registrou mais de 1 milhão de transações. A estimativa é que o sistema de pagamento instantâneo movimente 94 milhões de operações por dia.
Durante o primeiro dia de abertura ao público, o sistema não demonstrou grandes oscilações e funcionou bem. Isto aconteceu, em parte, pela maneira de implantação.
Na primeira quinzena de outubro, enviar um Pix foi liberado para 1% ou até 5% dos clientes de cada banco. Neste período, todos os cadastrados podiam receber eventualmente um Pix, mas apenas alguns podiam enviar.
Durante estes primeiros 15 dias de testes, com um público consideravelmente menor, o sistema apresentou oscilações pontuais que foram corrigidas. Por isso, quando liberado para todo o público, no dia de ontem, o sistema se mostrou bastante estável e funcional.
Embora ainda esteja começando, o sistema já conta com uma boa aderência por parte do consumidor.
Para você ter uma ideia, contando apenas com 5% dos clientes bancários, nos primeiros 12 dias de operação, durante os testes, foram feitas 826 mil operações, responsáveis por movimentar cerca de R$ 325 milhões de reais.
O primeiro dia em que funcionou por 24 horas, ainda durante os testes, dias 5 e 6 deste mês, fez 57 mil operações com R$ 21,1 milhões de reais movimentados. Vale lembrar que estes números foram realizados com apenas 5% dos clientes bancários.
Portanto, podemos concluir que a estimativa de 94 milhões de movimentações ao dia é bastante conservadora. É provável que em pouco tempo estes números sejam superados.
Veja também:
Como fazer um Pix?
O principal objetivo do sistema é ser simples e intuitivo ao usuário, confere só este tutorial:
1º Acesse o App bancário que você mais utiliza, pode ser seu banco tradicional, digital ou até carteira digital. É preciso que seja feito a partir do seu smartphone.
2º Localize a palavra “Pix” e clique em cima.
3º Registre uma chave:
– aleatória
– CPF
– celular
Esta informação (chave) será utilizada para que você receba uma transferência Pix. Para receber este tipo de transferência, você deverá informar a chave que registrou.
4º Já para enviar, dentro do menu “Pix”, clique no botão “enviar”, e isso poderá ser feito utilizando o QR code.
Enfim, neste conteúdo, você descobriu como o Pix está funcionando. Legal, né? Depois, vimos como é fácil se cadastrar, receber ou enviar o Pix. Gostou das dicas e novidades? Não esqueça de compartilhar o conteúdo nas redes sociais! 😉