Vacina x Economia

Tempos de incerteza. Essas poucas palavras definem os dias que estamos vivendo. 2020 não foi um ano fácil, foi quando a pandemia chegou, se instalou e mudou completamente a vida de todos nós.
Hoje, quase um ano depois, ainda vivemos sobre a incerteza do amanhã. O isolamento social ainda se faz presente, exigindo medidas do governo para ajudar no combate à fome, ao desemprego e ao Covid-19.
Até o momento, a única solução que se mostrou mais eficaz contra a pandemia é a vacina. Não há dúvidas: temos que vacinar. Mas por que a vacinação parece não andar? Quer saber? Continue com a gente só mais três minutinhos.
Por que a vacinação está devagar?
São vários os fatores que justificam a lentidão na vacinação. Falta de insumos, falta de planejamento por parte do governo quando a vacina começou a ser desenvolvida e até mesmo a questão logística.
A verdade é que nesse ritmo, teremos uma imunização em massa só para o final do ano, e olhe lá. O que isso quer dizer? Que 2021 não será fácil para ninguém. A vida ficará longe da normalidade neste resto de ano.
Já ultrapassamos a marca de 4 mil mortes e, ao que tudo indica, atingiremos a marca de 5 mil mortes por dia em pouco tempo. Além do impacto social, sentimental, isso também traz um impacto negativo para a economia.
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Os impactos da vacinação na economia
Enquanto não vacinar, a economia não vai voltar a girar. O setor de bares e restaurantes, assim como o turismo e o próprio comércio em geral terá que se reinventar. E coloque reinvenção nisso.
Por mais que o setor digital continue o seu giro, uma coisa puxa a outra. Com o crescimento do desemprego e a queda na renda há uma retração do consumo. Isso gera um efeito dominó, pois o comércio vende menos, desemprega, compra menos da indústria que desemprega, e assim vai.
Somente quando a população estiver vacinada podemos começar a retomar a vida, o consumo e consequentemente o giro econômico. Mas aquela velha normalidade ainda está longe de voltar. E isso serão anos a fio.
Por que mesmo com a vacinação a economia não vai voltar ao normal?
Estamos diante de um vírus novo, um verdadeiro desafio para a ciência. A vacina está se mostrando eficaz, diminuindo as necessidades de internação. Mas ainda não se sabe ao certo o seu tempo de imunização.
Resumidamente, a ciência ainda está estudando a melhor forma de combater o vírus. Por isso, por mais que haja uma grande expectativa em volta da vacina, a normalidade de aglomerações pode estar longe das nossas vidas ainda.
No entanto, com a população vacinada as aulas poderão voltar, o comércio poderá reabrir, os bares poderão aos poucos retomarem as suas atividades, e aos poucos vamos voltando a viver como era antes. Devagar.
É cedo para afirmar qualquer caminho
Paulo Guedes afirmou recentemente que a melhor política fiscal para a economia é a vacinação. Ele está certo. Por enquanto esse é o melhor e único caminho. Enquanto a ciência se debruça em novas descobertas, o governo precisa avançar com a vacina.
Por mais que ela ainda não tenha 100% de eficácia, vai evitar mortes, vai evitar falências, e vai ajudar o setor privado a respirar um pouco mais. O distanciamento social, assim como o uso de máscaras, ainda deverá permanecer por um bom tempo.
Mas o que todos queremos é retomar a nossa vida. Trabalhar, estudar, reencontrar amigos, jogar conversa fora. E, sobretudo, o que não queremos mais é perder entes queridos por negligência de um negacionismo que não tem mais espaço nesse momento.
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