4ª Parcela do auxílio emergencial:
O governo federal já cogita estender o auxílio emergencial, sendo que uma quarta parcela pode ser paga do benefício, ou até mesmo mais.
Ainda não se sabe como será o formato do benefício, todavia é bem possível que o valor não será o mesmo.
De acordo com o Secretário Especial da Fazenda, Waldery Rodrigues Júnior, apesar de essencial, o auxílio emergencial gera muito custo para o governo, e da maneira como é aplicado hoje, será praticamente impossível ser prorrogado.
No entanto, Waldery considera que deverá haver uma prorrogação do benefício, mas em outro formato e com outros valores. Segundo sua própria declaração:
“O auxílio emergencial será prorrogado? Muito provavelmente sim, mas com outro perfil, com outro formato. É um programa valiosíssimo, de alta efetividade, mas também é um programa caro”.
Possibilidade de redução do valor do auxílio emergencial
Paulo Guedes, Ministro da Economia, já havia cogitado a hipótese do auxílio emergencial ser reduzido para R$ 200 para ser pago para os beneficiários por mais três meses.
Hoje, o custo do programa está girando em torno de R$ 51,5 bilhões por mês. Em três meses de benefício o custo total será de R$ 154,5 bilhões. Portanto, não há espaço fiscal para uma prorrogação.
Entretanto, ao ser reduzido para R$ 200 por mês, o custo mensal do programa acaba caindo para R$ 16 bilhões ao mês, o que é mais fácil de ser remanejado no orçamento.
Desse modo, o governo já considera uma prorrogação por mais três meses caso o benefício tenha o seu valor reduzido.
Tudo dependerá do quanto o valor será reduzido, sendo que o projeto para ser prorrogado precisa passar pela câmara dos deputados e pelo senado.
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Discussão sobre a extensão do benefício deverá ser este mês
Neste mês de junho será pago a terceira e última parcela do auxílio emergencial. Contudo, conforme antecipamos, o programa poderá ser estendido por mais alguns meses.
O tempo da extensão e o novo valor a ser pago deverá ser discutido pelo poder executivo ainda este mês. No senado e no congresso há muita pressão para que o valor de R$ 600 seja mantido, embora isso seja bastante inviável.
Jair Bolsonaro chegou a declarar que bem provavelmente o auxílio emergencial seja estendido mas não neste valor. Afinal, não há espaço no orçamento para o pagamento de mais parcelas.
No entanto, o presidente considera que com o valor do benefício reduzido será mais fácil estendê-lo. Muito se cogita na possibilidade do valor cair para R$ 200,00 e poder ser pago por mais três meses ou até o final deste ano.
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