Com mais de um milhão de contas ativas a Superdigital não para de inovar. Agora os clientes terão um assistente virtual que funciona até por SMS.
No ano de 2016 o Santander, vislumbrando o mercado digital, adquiriu a ContaSuper em duas etapas, pagando, desse modo, 31 milhões na primeira e 119 milhões na segunda etapa.
Hoje, a fintech que é voltada para as classes C e D leva o nome de Superdigital. Ela é voltada para clientes que não possuíam contas bancárias, sendo essa uma das principais ambições do Santander.
Superdigital agora terá um assistente virtual
Com uma proposta ambiciosa de chegar aos 60 milhões de clientes, a Superdigital avançou recentemente na oferta de recursos tecnológicos, criando a Gigi, uma assistente digital.
O nome foi inspirado na própria fintech, e a Gigi funciona como qualquer outro assistente virtual para smartphone. Ela pode, portanto, realizar diversas atividades para os clientes que vão desde o desbloqueio do cartão até consulta de saldos.
Além disso, o banco atentou-se para o fato de diversos clientes não possuírem um plano de dados de internet móvel ativo no celular. Dessa forma, ele tornou a Gigi compatível com comandos enviados por meio de SMS.
Contudo, ela também pode ser usada pela internet no aplicativo da Fintech. O serviço está disponível 24 horas por dia para tirar dúvidas dos clientes e atender as demandas que forem surgindo.
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As ambições do Santander não param por aí
O Santander anunciou que pretende chegar a marca de 60 milhões de contas ativas. Esse valor é baseado na quantidade de brasileiros que não possuem conta em banco.
Felipe Castiglia, presidente da Superdigital, deu uma entrevista recentemente para a revista EXAME, onde esclareceu que a fintech atinge os públicos C e D.
Dentre outras informações, Castiglia disse que os principais gastos dos clientes da fintech são corrida de Uber, entregas de comida no aplicativo Ifood e assinaturas de serviço streaming como o Netflix.
“Temos muitos clientes trabalhando no ramo da construção civil ou no campo. A Superdigital é uma plataforma de inclusão financeira que tem como objetivo trazer as pessoas que não têm acesso a uma conta bancária para dentro do mercado financeiro.
O cliente recebe um cartão Mastercard internacional quando ativa conta e ele pode ser usado como um cartão pré-pago em lojas físicas, mas também tem um recurso de cartão virtual, que viabiliza o uso em compras on-line. Só não dá para parcelar compras”, contou Castiglia em entrevista para a revista EXAME.
A Superdigital trabalha para atrair os desbancarizados
A Superdigital, vem trabalhando incansavelmente para conquistar os clientes desbancarizados. Todavia, essa grande fatia de mercado é vislumbrada por outras fintechs também como PicPay, Nubank, Mercado Pago, entre outras.
Com a concorrência crescendo drasticamente entre as fintechs, os bancos tradicionais estudam novas maneiras de competir pela população que não tem contas em banco.
Dessa forma, eles passaram também a adquirir fintechs ou criar as suas próprias startups. O Itaú recentemente criou a Iti, o Bradesco tem o banco digital Next e o Banco do Brasil possui uma parceria com a fintech Bom pra Crédito.
Esse aumento da oferta certamente irá colaborar para que o consumidor final tenha melhores serviços a preços mais acessíveis. Gostou deste artigo? Deixe o seu comentário e compartilhe essa notícia nas redes sociais.